Estudantes criam extensor para máscaras e distribuem a profissionais da saúde

O item foi inventado por alunos e docentes da Universidade Federal do Acre

Com a necessidade de proteção individual contra o novo coronavírus, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomenda o uso de máscaras, sobretudo pelos profissionais atuantes em hospitais e atendimentos de urgência (SAMU).

No entanto, muitos modelos de máscaras, no caso das utilizadas por médicos e enfermeiros, descartáveis, possuem elásticos bem desconfortáveis. Ao final do expediente, esse pequeno detalhe provoca muitas dores.

Ainda mais em plena pandemia, quando o período de trabalho dos profissionais da saúde está cada vez mais intenso, e em alguns casos, redobrado.

Para se ter uma ideia, uma enquete nacional realizada pelo Sindicato Global Internacional dos Serviços Públicos, 33% dos participantes informaram que estão cumprindo uma jornada de 12 horas ou mais todos os dias.

Estudantes do Acre encontram solução para máscaras

Pensando em ajudar os médicos, enfermeiros, técnicos e demais profissionais que estão na linha de frente, estudantes de biologia da Universidade Federal do Acre, no interior do estado, criaram um extensor para máscaras, juntamente com seus professores.

Esse acessório é ideal para deixar a máscara mais confortável para lidar com o dia a dia árduo de trabalho. Ele foi idealizado justamente para melhorar os profissionais que relatam dores e incômodos durante a rotina.

Mais de 700 extensores já foram produzidos pelos estudantes, que também fizeram a distribuição gratuita para profissionais de saúde de diversos equipamentos públicos da cidade.

Como é a produção

Um elástico de quase 20 centímetros e dois fechos de acrílico. Esses são os materiais para criar o extensor para as máscaras que aliviam as dores ao usá-las.

De acordo com o professor da Universidade Federal do Acre, Tiago Lucena, o acessório garante um alívio na pressão causada pelo elástico original das máscaras. Colocando-o o uso prologado, como é o caso dos médicos e enfermeiros, não causa tantos problemas.

Ele ainda frisa o quanto esse item pode ajudar pessoas que tenham algum problema genético nas orelhas ou que tenha sido causado por acidentes na região.

A invenção dos estudantes é simples, mas mostrou ser de grande valia. Por isso já gerou parcerias para aumentar a produção. A próxima remessa deve atender as escolas da cidade.

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