Notícia sobre o BOLSA FAMÍLIA surpreende e beneficiários comemoram
O valor médio do benefício em maio é de R$ 672,45.
Nesta quinta-feira, dia 18, o Bolsa Família inicia os pagamentos do calendário de maio de 2023. Isto é, indo de acordo com a lógica de costume, com depósitos nos últimos dez dias úteis do mês.
Desse modo, o primeiro grupo a receber é de beneficiários com NIS (Número de Identificação Social) de final 1. Em seguida, os pagamentos continuam a cada dia de acordo com este número.
No entanto, para este mês, o Bolsa Família conta com um valor médio maior. Trata-se de quantia recorde na história do programa social, em razão de mudanças que o Governo Federal promoveu. De acordo com estas alterações, então, houve a adição da cota extra de R$ 150 a crianças de até 6 anos de idade.
Segundo indica o governo, são cerca de 9 milhões de crianças que contam com esta quantia a mais.
Por esse motivo, o benefício atingiu um valor médio de R$ 672,45. É importante lembrar, contudo, que este é um valor médio, ou seja, alguns recebem menos e outros recebem mais.
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No mês de abril o benefício também havia registrado recorde com o valor médio de R$ 670,49 por família.
Bolsa Família terá novas cotas extras em junho
Além do valor de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos, o Bolsa Família também terá novas cotas extras.
Assim, a partir de junho de 2023, o programa concederá R$ 50 para:
- Crianças e adolescentes de 7 a 18 anos;
- Gestantes.
Recentemente, parlamentares que debateram sobre a Medida Provisória que rege o programa também incluíram as nutrizes neste pagamento. No entanto, esta nova inclusão ainda deve passar pela análise do Congresso Nacional e ter aprovação.
Portanto, caso isso não aconteça em tempo oportuno, os grupos permanecerão os mesmos.
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Com as novas cotas extras tudo indica que o Bolsa Família deverá ter novo recorde de valor médio no próximo mês.
Programa recebeu 1 milhão de beneficiários desde reestruturação
Em março deste ano, o Bolsa Família recebeu diversas mudanças. Até então, o programa ainda se chamava, de forma oficial, Auxílio Brasil. Isto é, que o substituiu a partir do fim de 2021 na gestão de Jair Bolsonaro.
No entanto, não foi apenas o nome do programa que mudou.
De acordo com a nova gestão, a forma como a medida estava atuando acabava causando mais desigualdade social. Isso ocorria porque um valor igual para todas as famílias não considerava as diferenças de cada uma.
Assim, famílias de apenas um membro recebiam o mesmo valor daquelas de 5 integrantes, por exemplo.
Por esse motivo, a nova gestão pretende conceder cotas extras para grupos específicos, de forma a atender melhor as necessidades das famílias.
Além disso, a fim de averiguar possíveis irregularidades, o governo também está promovendo maior fiscalização dos dados dos beneficiários. Em razão do valor de R$ 600, muitas famílias acabaram se dividindo e cadastrando seus membros mais de uma vez como unipessoais.
Dessa forma, o objetivo é conferir quem está de acordo com as regras, retirando aqueles que não estão e promovendo a busca ativa de quem precisa entrar.
Nessa ação, o Bolsa Família já recebeu mais 1 milhão de novos participantes desde as alterações no programa. Só em abril ocorreu o bloqueio de mais de 1 milhão de beneficiários com dados irregulares.
Bolsa Família investe 14 bilhões em maio
Atualmente, o Bolsa Família chega em 21,25 milhões de beneficiários, o que representa um investimento de R$ 14,1 bilhões.
Nesse sentido, os recursos se distribuem da seguinte forma:
- 6,37 bilhões para a região Nordeste que possui 9,76 milhões de beneficiários, ou seja, 46% de todo o programa.
- R$ 4,25 bilhões para a região Sudeste que conta com 6,33 milhões de participantes.
- R$ 1,7 bilhão para a região Norte, com 2,6 milhões de famílias.
- R$ 979,6 milhões para a região Sul, que possui 1,43 milhão de beneficiários.
- Por fim, R$ 779,9 milhões para a região Centro-Oeste que tem 1,13 milhão de participantes.
De março a maio, o programa recebeu cerca de 1 milhão de novos participantes. Nesse sentido, nos meses de março e abril deste foram 808,2 mil inclusões.
Os estados que mais receberam novos beneficiários foram:
- São Paulo, com um total de mais 45,4 mil famílias;
- Bahia, com a inclusão de 23,3 mil pessoas;
- Minas Gerais, com cerca de 20,8 mil novos beneficiários.
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É importante lembrar que cada região conta com um valor médio de pagamento. Isso ocorre em razão da variação de família com crianças, por exemplo, já que a cota extra de R$ 150 se destina a famílias com membros de até 6 anos.
Pagamento de maio começa nesta quinta, 18
Nesta quinta-feira, 18 de maio, o Bolsa Família inicia o calendário de pagamentos do mês.
Desse modo, a semana ficará com os seguintes depósitos:
- Quinta-feira, 18 de maio: recebem aqueles com NIS de final 1;
- Sexta-feira, 19 de maio: recebem aqueles com NIS de final 2.
Com a pausa do fim de semana, os pagamentos apenas continuam no dia 22, da seguinte forma:
- Segunda-feira, 22 de maio: recebem aqueles com NIS de final 3;
- Terça-feira, 23 de maio: recebem aqueles com NIS de final 4;
- Quarta-feira, 24 de maio: recebem aqueles com NIS de final 5;
- Quinta-feira, 25 de maio: recebem aqueles com NIS de final 6;
- Sexta-feira, 26 de maio: recebem aqueles com NIS de final 7.
Então, o calendário realiza nova pausa e termina nos dias a seguir:
- Segunda-feira, 29 de maio: recebem aqueles com NIS de final 8;
- Terça-feira, 30 de maio: recebem aqueles com NIS de final 9;
- Quarta-feira, 31 de maio: recebem aqueles com NIS de final 0.
Dessa forma, o calendário de maio se encerra, retornando apenas em junho. No próximo mês, os beneficiários contarão com as novas cotas de R$ 50.
Além disso, também em junho haverá o pagamento do benefício Auxílio Gás. Contudo, é importante lembrar que nem todo beneficiário do Bolsa Família recebe esta quantia para compra do botijão.
Para participar do Bolsa Família é necessário apresentar uma renda de, no máximo, R$ 218 por pessoa. Ademais, a família também deve ter inscrição no CadÚnico, com todas as suas informações atualizadas.
Assim, o governo fará uma análise para conferir se a família cumpre com todas as regras, além de verificar se há espaço orçamentário para nova inclusão.
Estando no programa a família ainda precisa cumprir as condicionantes. Isto é, regra como, por exemplo, frequência escolar e vacinação.