A gigante do varejo internacional Shein, anunciou algumas ações que poderão animar seus clientes brasileiros. Todavia, a famosa empresa chinesa, recentemente esteve envolvida em algumas polêmicas relacionadas a isenção da taxação de impostos da Receita Federal a produtos estrangeiros em lojas de e-commerce.
Analogamente, as compras em lojas virtuais na internet têm aumentado exponencialmente, não só no Brasil, mas em todo o mundo. De fato, esse novo cenário econômico se deu a partir da pandemia, quando houve o lockdown. As pessoas não saíam de casa e passaram a adquirir produtos pela web.
Desse modo, a compras em lojas virtuais, de e-commerce, fizeram com que empresas como a Shein, AliExpress e Shopee, por exemplo, aumentassem a sua participação no mercado nacional. Aliás, os consumidores se beneficiaram, visto que essas empresas internacionais puderam oferecer produtos a um preço baixo.
Mesmo assim, essas companhias varejistas acabaram sendo alvo do Governo Federal, que as criticou por utilizar a isenção de impostos de produtos com até US$50 para aumentarem suas vendas. Elas fugiam da tributação através de algumas ações, como a entrega de um produto em vários pacotes.
Anúncio da Shein
Em síntese, a Shein teve problemas com o Governo Federal por conta do não pagamento dos tributos relacionados às vendas de produtos em seu site. A empresa, com medo de perder clientes no Brasil, anunciou que deverá investir no país, procurando zerar a taxa sobre a venda de seus itens e gerar empregos.
A empresa chinesa deverá abrir marcas em território nacional, ou seja, irá abrir lojas no país, facilitando a aquisição dos consumidores de seus produtos e criando novos postos de trabalho. Vale ressaltar que seus clientes estão bastante preocupados se os valores dos produtos negociados pela Shein irão aumentar a partir de agora.
Deve-se observar que a Shein conquistou o mercado brasileiro por oferecer a seus consumidores produtos mais baratos e de boa qualidade. A empresa diz que os preços de seus itens negociados continuarão os mesmos dispostos em seu site na internet. Dessa maneira, ela afirma que seus cliente podem ficar despreocupados.
Não apenas isso, a companhia chinesa diz que é possível que os itens vendidos para os consumidores brasileiros em sua loja de e-commerce fiquem ainda mais baratos. Aliás, quem afirma isso é o sócio da Shein Marcelo Claure, responsável pelas ações da empresa de varejo no Brasil e na América Latina.
Quedas nas vendas da Shein
De acordo com um levantamento do Banco Santander, as vendas de empresas varejistas internacionais como a Shein, AliExpress e Shopee, tiveram uma grande redução no início deste ano. A importação de produtos de um menor valor em abril ficou em cerca de US$701 milhões, uma queda de 20% em relação a 2022.
A pesquisa feita pela instituição financeira apontou que essa foi a primeira redução nas vendas dessas companhias internacionais desde o ano de 2020. Neste período, a pandemia da covid-19 trouxe uma grande incerteza para o mercado. Essa queda é devida ao medo dos consumidores envolvendo a tributação do governo.
O Governo Federal, primeiramente, anunciou que iria acabar com a isenção de impostos sobre a venda de produtos importados de até US$50, por empresas de e-commerce, como a Shein. Vale ressaltar que o presidente Lula (PT) acabou recuando na sua proposta, por conta de inúmeras críticas da sociedade.
As empresas varejistas internacionais acabaram virando notícia. Isso fez com que muitos de seus clientes deixassem de adquirir seus produtos, esperando uma decisão sobre a tributação dos itens negociados. A Shein então anunciou que iria investir cerca de R$75 milhões em fabricantes do setor têxtil do país.
Conclusão
O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), aprovou uma única alíquota de 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para compras através das lojas virtuais internacionais. Empresas como a SHein, AliExpress e Shopee serão afetadas.
Em conclusão, o objetivo do Comsefaz é o de padronizar a cobrança de impostos dessas operações envolvendo as empresas estrangeiras no país. Atualmente, o ICMS é diferenciado em cada estado da federação. Entretanto, ainda não se sabe quando essa nova tributação instituída pelo governo passará a valer.