Essa moeda rara de 2003, de apenas 1 centavo, está à venda por R$ 110 no site Numismática Castro. Você pode observar imagens da unidade a seguir. Essa moeda, no entanto, não é uma moeda de 1 centavo comum, já que apresenta um reverso invertido ou horizontal.
Esse é um erro de cunhagem que pode acometer moedas ocasionalmente, influenciando de maneira direta sua aparência e emprestando elevada singularidade às mesmas. Repare como as duas faces da moeda não estão alinhadas; uma delas está inclinada em relação ao outro lado, algo que não é observado em moedas que seguem os padrões de produção regulares.
Moedas que apresentam erros de cunhagem desse tipo acabam chamando mais atenção dos colecionadores. Isso porque os numismatas, como são chamados, estão regularmente interessados em itens que se destacam por conta de suas individualidades e grau de escassez.
Como defeitos de fabricação não são muito comuns, eles acabam elevando o grau de raridade de uma moeda ou cédula. Existem também muitos outros erros que poderão acometer moedas ocasionalmente para além do reverso invertido.
Há moedas, por exemplo, que apresentam falhas de design, com duplicações ou partes faltando. Também há casos de moedas com cunhos trocados e discos irregulares. O grau de incidência do erro, bem como a envergadura do seu impacto no visual total da moeda, poderão influenciar no preço cobrado.
Sobre o estado de conservação
Além disso, existe também a questão do estado de conservação, que sempre deve ser mencionada quando estamos falando de moedas e cédulas. Isso porque esse é um fator crucial na determinação de valores. De maneira geral, as moedas mais bem conservadas, brilhosas e bonitas são as mais valiosas de todas.
Elas chamam particular atenção por serem mais atrativas esteticamente e também por conservarem a maior parte de seus detalhes. Existe até mesmo, aliás, uma escala que visa classificar as moedas, considerando quão bem preservadas elas estão. A depender da categoria na qual um determinado exemplar se encaixa, o valor dele vai variar.
As moedas que se encontram nas categorias mais elevadas são aquelas que valem quantias maiores. Já as moedas mais desgastadas, que ficam posicionadas na parte mais baixa do ranking, tendem a perder o seu valor de forma considerável. Em muitos casos, até mesmo as moedas consideradas bem raras podem deixar de ter qualquer valor se o grau de danos for muito elevado.
Escala de conservação
Confira a seguir a escala completa de estados de conservação:
- Flor de Cunho (FC): Moedas perfeitas, sem sinais de desgaste, que mantêm o seu brilho original. São extremamente raras e muito valiosas.
- Soberba (S): Moedas que apresentam mínimos sinais de manuseio, com brilho original preservado na maior parte. Os detalhes estão, em sua grande maioria, conservados.
- Muito Bem Conservada (MBC): Moedas que mostram sinais leves de circulação, com detalhes ainda bem nítidos e algum brilho original. Costumam valer ainda boas quantias a depender do grau de raridade da unidade em análise.
- Bem Conservada (BC): Moedas com desgaste mais evidente, mas que ainda mantêm boa parte dos detalhes principais visíveis. Já não é, por via de regra, vista como uma moeda altamente desejável. Ainda poderá valer alguma coisa, entretanto; para isso, o grau de raridade deve ser alto.
- Regular (R): Moedas bastante desgastadas, com muitos detalhes já apagados. A legenda e a data de fabricação, no entanto, devem estar visíveis (com o uso de equipamentos especiais, como lupas e/ou lentes).
- Fraca (F): Moedas em estado bastante ruim, com quase todos os detalhes apagados e possíveis danos significativos, como arranhões, manchas e corrosão. Essas moedas são as menos valiosas e geralmente não são procuradas por colecionadores, a não ser em casos de raridade excepcional.