Moeda Antiga do Cruzeiro pode ser Vendida Agora por até R$450

Conheça a moeda de apenas 2 cruzeiros que não tem mais valor monetário, mas que pode gerar um bom dinheiro

Você já viu alguma moeda de cruzeiro? Este tipo de peça foi usada como unidade monetária do país em diferentes momentos da história da nossa economia. Atualmente, ela não tem mais valor monetário, de acordo com informações do Banco Central (BC), mas o fato é que ela pode valer muito mais do que você pensa.

Estamos falando de moedas raras. Mesmo que algumas peças não estejam mais em circulação em mercados e feiras, o fato é que estas peças ainda possuem um valor considerável para alguns colecionadores. Assim, se você encontrar alguma moeda de cruzeiro, é importante guardar a peça e mantê-la conservada e ter a chance de conseguir algum dinheiro.

De que moeda estamos falando?

Neste artigo, estamos falando especificamente sobre a moeda de 2 cruzeiros do ano de 1957. Trata-se de uma peça desejada por muitos colecionadores. De acordo com especialistas, este item é de alumínio, e foi distribuído para a população ainda no século passado com o objetivo de substituir o réis, o padrão monetário anterior.

Características da peça:

  • 25 mm de diâmetro;
  • 2 gramas;
  • borda serrilhada;
  • anverso com brasão dos Estados Unidos do Brasil.
Moeda Antiga do Cruzeiro pode ser Vendida Agora por até R$450
Moeda em questão faz sucesso entre colecionadores. Imagem: Reprodução

Encontrando anomalias

Para que esta moeda seja considerada valiosa, no entanto, é importante realizar outras observações. Ela precisa necessariamente contar com uma anomalia. Segundo especialistas, existem peças como esta que são reverso invertido, ou mesmo reverso horizontal.

Para saber se a sua peça de 2 cruzeiros de 1957 conta com algum destes erros, basta se basear em uma observação simples. Pegue a sua moeda com o reverso virado para você em posição normal. Logo depois, basta girar de baixo para cima. Se o brasão ficar de cabeça para baixo, ou na horizontal, isso significa que você tem uma moeda rara.

  • Se o brasão estiver de cabeça para baixo = reverso invertido;
  • Se o brasão estiver lateralizado = reverso horizontal.

Quanto vale esta moeda?

Mas afinal de contas, quanto vale a moeda de 1957? Em primeiro lugar, é importante lembrar que estamos falando de uma peça com uma tiragem considerada pequena. Apenas 194 mil unidades foram colocadas em circulação. Assim, mesmo sem nenhum erro, esta é uma moeda que pode valer um bom dinheiro.

Confira abaixo os valores indicados de acordo com o catálogo mais atualizado:

MBCSOBERBAFLOR DE CUNHO
R$ 10,00R$ 20,00R$ 70,00

Mas como dito anteriormente, esta peça pode valer muito mais dinheiro se ela contar com algum tipo de anomalia. Isso ocorre porque uma moeda com defeito é ainda mais rara. Veja abaixo os valores também considerando o catálogo mais atualizado.

  • Reverso Horizontal
MBCSOBERBAFLOR DE CUNHO
R$ 70,00R$ 150,00R$ 330,00

 

  • Reverso invertido
MBCSOBERBAFLOR DE CUNHO
R$ 110,00R$ 240,00R$ 450,00

 

Vale frisar que o valor de catálogo é apenas um valor referencial, e cada um pode vender a sua moeda da maneira que conseguir, ao preço que considerar mais justo.

Como descobrir se moedas são valiosas?

Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.

Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.

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