Notícias

MME: considerações sobre o transporte de passageiros e as vendas de veículos

Conforme informações oficiais, para os segmentos de caminhões mais pesados, a eletrificação deve levar mais tempo para ser competitiva frente aos veículos tradicionais, prevê o Ministério de Minas e Energia (MME) por meio do documento oficial Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031).

PDE 2031: a eletrificação de caminhões deve ocorrer de forma lenta

A demanda por serviços de transporte deve crescer ao longo do próximo decênio, especialmente em função do crescimento projetado para a economia, promovendo elevação da renda per capita e melhoria na distribuição de renda, destaca o Ministério de Minas e Energia (MME).

Em decorrência, há estímulo ao consumo e à mobilidade pessoal, incentivando tanto a demanda por transportes de cargas quanto a de passageiros. 

Considerações sobre o transporte de passageiros e as vendas de veículos

O transporte de passageiros ultrapassa seus níveis pré-pandemia na esteira do crescimento da renda populacional, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME).

As vendas de veículos voltam aos níveis anteriores, mas políticas de incentivo ao transporte público devem contribuir para ganhos de participação deste serviço na matriz de transportes de passageiros. 

A pandemia impactou o setor de transportes

O transporte de cargas foi impactado positivamente pela pandemia, tanto pelo câmbio e o aumento das exportações do agronegócio, como por um aumento do comércio eletrônico. 

Investimentos em ferrovias permitem uma maior participação do modo ferroviário, entretanto, o rodoviário se mantém dominante na matriz de transporte de cargas, destaca o Ministério de Minas e Energia (MME) através de divulgação oficial.

A gasolina perde participação na matriz energética

O óleo diesel permanece como o combustível mais importante para o setor de transportes, seguido pela gasolina, informa o Ministério de Minas e Energia (MME) por meio do Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031). 

A gasolina, no entanto, perde participação na matriz energética, sobretudo devido às políticas públicas que incentivam os biocombustíveis, com particular destaque para o etanol, destaca a divulgação oficial.

Diversas medidas contribuem para a mitigação de emissões de poluentes atmosféricos

Maiores investimentos em infraestrutura, aliados a programas governamentais, que promovam o sucateamento de frotas antigas, podem somar-se às políticas de estímulo à eficiência de novos equipamentos, ressalta o Ministério de Minas e Energia (MME). 

De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031), tais medidas reduzem a intensidade da demanda energética do setor de transportes e contribuem para a mitigação de emissões de poluentes atmosféricos e na redução de custos.