O Ministério da Economia atualiza periodicamente os dados oficiais sobre a balança comercial nacional. Confira os dados divulgados na última segunda-feira, 25 de julho de 2022.
Ministério da Economia: atualizações sobre a balança comercial nacional
Segundo destaca o Ministério da Economia, o superávit da balança comercial chega a US$ 39,63 bilhões no ano, até a quarta semana de julho. A corrente de comércio em 2022 já atinge US$ 336,75 bilhões; em julho, o saldo positivo é de US$ 5,32 bilhões, com US$ 24,07 bilhões em exportações e US$ 18,75 bilhões em importações, destaca o Ministério da Economia.
Superávit
A balança comercial brasileira acumulou superávit de US$ 39,63 bilhões neste ano, até a quarta semana de julho, recuando 7,5% em relação ao período de janeiro a julho de 2021, pela média diária.
O reflexo das exportações
Conforme recente divulgação oficial, a corrente de comércio subiu 25%, atingindo US$ 336,75 bilhões, refletindo a soma das exportações, que cresceram 20,6% e chegaram US$ 188,19 bilhões, e das importações, que aumentaram 31,2% e totalizaram US$ 148,56 bilhões.
Dados atualizados recentemente
Os dados foram divulgados na última segunda-feira (25/07) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. No mês, até a quarta semana, o superávit foi de US$ 5,32 bilhões, diminuindo 0,9% na média diária, em comparação com julho do ano passado. Já a corrente de comércio aumentou 34,9%, alcançando US$ 42,81 bilhões.
Exportações e importações
Segundo informações do Ministério da Economia, as exportações, em alta de 29,7%, chegaram a US$ 24,07 bilhões, enquanto as importações cresceram 42,2% e totalizaram US$ 18,75 bilhões. Apenas na quarta semana, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,688 bilhão e a corrente de comércio foi de US$ 12,787 bilhões, refletindo exportações no valor de US$ 7,238 bilhões e importações de US$ 5,549 bilhões.
Exportações mensais
Por setores, as vendas da agropecuária aumentaram 47,8% no acumulado do mês, somando US$ 5,40 bilhões, informa o Ministério da Economia. O desempenho foi impulsionado pelo crescimento dos embarques de milho não moído, exceto milho doce (+185,6%), café não torrado (+74,6%) e soja (+35,2%).
Dados oficiais sobre a indústria extrativa
De acordo com o Ministério da Economia, na indústria extrativa, houve crescimento de 6%, chegando a US$ 5,72 bilhões. Os principais aumentos foram nas vendas de outros minerais em bruto (+121%), minérios de cobre e seus concentrados (+15,3%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+113,4%).
Informações sobre a indústria de transformação
Já as saídas de produtos da indústria de transformação aumentaram 36,8% no mês, até a quarta semana, alcançando US$ 12,89 bilhões. Açúcares e melaços (+46,6%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+129,4%) e ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (+78,1%) foram os itens que mais influenciaram o desempenho do setor.
Importações mensais
Do lado das importações, a Secex registrou aumento de 4,3% nas compras da Agropecuária, que chegaram US$ 346,63 milhões. Cresceram principalmente as entradas de trigo e centeio, não moídos (+39,2%), milho não moído, exceto milho doce (+74,8%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+23,2%), informa o Ministério da Economia.
Indústria extrativa
Para a indústria extrativa, os desembarques aumentaram 24,8% em julho, alcançando US$ 1,05 bilhão até a quarta semana, ressalta o Ministério da Economia. Os maiores aumentos foram das compras de fertilizantes brutos, exceto adubos (+172%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+145,2%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+13,6%).
Na Indústria de Transformação, as importações mensais tiveram alta de 44,8%, atingindo US$ 17,19 bilhões até a quarta semana de julho, destaca a recente divulgação oficial. Os maiores aumentos foram das entradas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+134,3%), adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+179,6%) e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (+127,3%).