O governo federal está atualmente em processo de análise de uma medida destinada a simplificar a comprovação de renda para trabalhadores autônomos, com o objetivo de viabilizar seu acesso ao programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida“.
A notícia foi divulgada pelo ministro das Cidades, Jader Filho, nessa última quarta-feira (19). O comunicado, gerou muita expectativa. Afinal, uma das principais exigências para a inclusão no programa habitacional é a comprovação de renda mensal por parte dos trabalhadores.
Entretanto, essa tarefa se torna especialmente complexa para aqueles que atuam como autônomos, pois muitas vezes enfrentam dificuldades na obtenção de documentos formais que comprovem sua renda de maneira tradicional.
Com o intuito de solucionar esse desafio, o governo está analisando formas de simplificar o processo de comprovação para esse grupo de trabalhadores.
Quer saber o que está previsto e esclarecer muitos questionamentos relacionados ao Minha Casa, Minha Vida? Então esse texto é para você! Vem com a gente nessa leitura.
Minha Casa, Minha Vida para autônomos
Antes de tudo, vale ressaltar que, de acordo com estimativas, aproximadamente 38,8 milhões de indivíduos estavam trabalhando na informalidade em 2022, representando uma parcela significativa de 39,6% da população economicamente ativa.
Fazem parte desse grupo de trabalhadores, os motoristas de aplicativas, como o Uber, catadores de materiais recicláveis, vendedores informais, freelancers, dentre outros profissionais. Diante disso, o governo está estudando formas de simplificar o processo de comprovação de renda para os trabalhadores dessa categoria.
O ministro das Cidades, Jader Filho, enfatizou que esse tema está sendo debatido e está avançando no seu desenvolvimento. Porém, ele destacou que ainda há outras portarias pendentes que precisam ser priorizadas para viabilizar a execução dessa proposta no Minha Casa, Minha Vida.
Ainda na sua fala, o ministro disse que o ministério enfrentou desafios significativos devido à sua extinção no governo anterior, o que acabou dificultando a continuidade das iniciativas habitacionais.
Jader enfatizou que a equipe teve que começar do zero, o que naturalmente acarretou em obstáculos adicionais a serem superados.
O mais recente programa habitacional, Minha Casa, Minha Vida, foi implementado no início de julho deste ano, após a aprovação da legislação correspondente pelo presidente Lula.
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Novo Minha Casa, Minha Vida
Desde a retomada do Minha Casa, Minha Vida muitas mudanças ocorreram a fim ampliar os benefícios do programa.
A iniciativa do governo sobre o financiamento tem como base a renda das famílias para definir suas diferentes faixas de atendimento.
Na Faixa 1 do programa, são atendidas famílias com renda mensal de até R$ 2.640. Essa faixa é destinada às famílias de baixa renda, proporcionando acesso à moradia com condições facilitadas.
Já a Faixa 2 abrange famílias com renda entre R$ 2.640 e R$ 4,4 mil. Nesse grupo, o programa busca atender uma parcela da população que possui uma renda um pouco maior, mas ainda necessita de apoio para adquirir uma moradia digna.
Por fim, a Faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida engloba famílias com renda mensal entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil. Nessa categoria, o programa visa auxiliar famílias de renda intermediária a terem acesso a financiamentos com juros reduzidos para aquisição de imóveis.
Valores dos imóveis
Em relação ao financiamento de imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida, os valores máximos de financiamento variam também conforme a faixa de renda do beneficiário e o tipo de empreendimento.
Para a Faixa 1, destinada às famílias com menor renda, o financiamento máximo é de R$ 170 mil.
Na Faixa 2, que abrange uma faixa intermediária de renda, o valor máximo é de R$ 264 mil. Já para a Faixa 3, que engloba famílias com maior renda, o limite de financiamento é de R$ 350 mil.
No caso específico do MCMV rural, as novas moradias tiveram um aumento no valor máximo de financiamento, passando de R$ 55 mil para R$ 75 mil. Além disso, houve um aumento significativo no financiamento destinado a melhorias em moradias, que passou de R$ 23 mil para R$ 40 mil.
Por fim, vale pontuar também sobre as taxas de juros para o financiamento. Estas, da mesma forma, variam de acordo com a faixa de renda do beneficiário, além da região em que o imóvel está localizado. Dessa forma, na Faixa 1, as taxas de juros vão de 4% a 5,5%. Na Faixa 2, as taxas variam entre 4,75% e 7%. Já para a Faixa 3, as taxas de juros oscilam entre 7,66% e 8,16%.