Minha Casa, Minha Vida: governo vai mudar regras para as faixas 1 e 2; entenda

Minha Casa, Minha Vida: governo vai mudar regras para as faixas 1 e 2; entenda

Governo federal deve aplicar em breve novas mudanças nas regras de entrada para algumas faixas do Minha Casa Minha Vida

Dentro de mais alguns dias, o governo federal poderá anunciar mudanças nas regras de entrada das faixas 1 e 2 do programa Minha Casa Minha Vida. Esse é o maior projeto de financiamento habitacional do país. Milhões de pessoas já foram beneficiadas por esse sistema.

De acordo com as informações de bastidores, as mudanças deverão se concentrar justamente nas faixas que atendem a população de renda mais baixa, e que oferecem naturalmente as melhores condições de financiamento dos imóveis.

As mudanças ainda não foram oficializadas pelo governo federal, mas a expectativa geral é de que a alteração seja publicada no Diário Oficial da União (DOU) ainda nessa quinta-feira (1).

O que muda na faixas?

Pelas regras atuais, hoje se encaixam na faixa 1 as famílias que têm renda bruta mensal de até R$ 2.640,00. Caso as mudanças sejam confirmadas, esse limite deverá subir para  R$ 2.850,00.

Na faixa 2, o teto atual é de R$ 4.400,00. Com as mudanças que serão publicadas, é provável que o teto passe a ser de R$ 4.700,00.

A faixa 3 não deverá passar por nenhuma mudança, e o valor máximo da renda deve continuar no patamar de R$ 8.000,00. 

Minha Casa Minha Vida tem série de mudanças

Recentemente, o governo federal passou a permitir que alguns grupos da sociedade consigam ter acesso aos  imóveis de maneira completamente gratuita.

De acordo com informações do Ministério das Cidades, pasta responsável pelo Minha Casa, Minha Vida, os  imóveis serão concedidos de maneira gratuita para pessoas que fazem parte dos seguintes programas sociais:

  • Bolsa Família;
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

As pessoas que já fazem parte destes programas e que já estão pagando o financiamento, não precisam mais se preocupar com os repasses das parcelas do futuras. Dados do Ministério das Cidades indicam que estamos falando de 600 mil famílias do Bolsa Família e cerca de 150 mil famílias do BPC.

Em caso de dúvidas específicas sobre a sua situação, a dica é entrar em contato com um atendente de uma agência da Caixa Econômica Federal. A avaliação é de que milhares de brasileiros têm direito a esta gratuidade, mas ainda não sabem de fato.

Em caso de dúvidas específicas sobre a sua situação, a dica é entrar em contato com um atendente da Caixa Econômica Federal. Ele poderá ajudar a encontrar a melhor maneira para que você consiga financiar sua casa de maneira segura.

Minha Casa, Minha Vida: governo vai mudar regras para as faixas 1 e 2; entenda
Minha Casa Minha Vida é o maior programa de financiamento habitacional do país. Imagem: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Mais mudanças no Minha Casa Minha Vida

Recentemente, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou  um projeto que prevê uma alteração sobre a ordem de prioridade de entrada em programas habitacionais. Milhares de brasileiros podem ser atendidos pela medida.

A ideia é inserir prioridade em programas como o Minha Casa Minha Vida para pessoas que estão diagnosticadas com neoplasia maligna, mais conhecido como câncer.

O relator da proposta é o deputado Dr, Allan Garcês (PP-MA). Ele recomendou a aprovação da medida. “Trata-se de uma oportunidade para aprimorarmos a legislação de proteção das famílias de que faça parte pessoa com neoplasia maligna”, afirmou.

De acordo com o texto do projeto aprovado na comissão, a regra valerá para as famílias que possuem ou que possuíram integrantes com câncer nos últimos cinco anos. Atualmente, a lei garante esta prioridade apenas para as pessoas que contam com algum tipo de deficiência.

“O intervalo de cinco anos é importante, pois o paciente só é considerado curado quando a doença permanece em remissão por esse período após o tratamento”, explicou o autor da proposta, deputado Messias Donato (Republicanos-ES).

A proposta em questão, no entanto, ainda não está valendo de fato. Segundo o site oficial da Câmara dos Deputados, o texto ainda precisa passar pela aprovação das seguintes comissões:

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