A indicação de que o Banco Central norte-americano pode reduzir o ritmo de aumento de juros nos Estados Unidos fez o dólar cair levemente, após a alta do último dia 22, de acordo com informações da Agência Brasil.
De acordo com a divulgação oficial, a bolsa de valores foi afetada pela volatilidade no mercado financeiro e recuou pela segunda vez consecutiva.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (23) vendido a R$ 5,374, com baixa de 0,1%. A cotação teve um dia de vaivém e, ao longo da sessão, superou R$ 5,40 diversas vezes ao longo do dia.
A baixa só se consolidou após a divulgação da ata da reunião do início do mês do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos), em que vários diretores apontaram que os aumentos de juros devem diminuir daqui para a frente, segundo informações da Agência Brasil.
Com o desempenho atual, a moeda norte-americana acumula alta de 4,03% em novembro. Em 2022, a divisa recua 3,62%. O mercado de ações teve mais um dia marcado pela instabilidade.
A volatidade da economia global impacta diversos setores dos países, principalmente, no que tange ao fluxo da economia dos países emergentes. Por isso, as notícias sobre o dólar americano recebem a atenção do mundo, já que direcionam diversas negociações de forma global.
O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores do Brasil (B3), fechou aos 108.841 pontos, com recuo de 0,18%. Apesar da alta das bolsas norte-americanas por causa da sinalização do Fed, o indicador voltou a ser influenciado pela incerteza política e pelas negociações em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que pretende retirar do teto de gastos até R$ 198 bilhões nos próximos 4 anos, segundo a Agência Brasil.
No fim da tarde, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Orçamento de 2023, disse que a apresentação da versão definitiva da PEC da Transição foi adiada por falta de consenso.
O governo eleito quer retirar R$ 175 bilhões para manter o Bolsa Família em R$ 600 e pagar um adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos de idade. Castro informou que o Congresso quer limitar o impacto a R$ 100 bilhões pelos próximos 2 anos, destaca a recente divulgação da Agência Brasil.