MEC: Bolsonaro quer definir novo ministro nesta sexta-feira

Ele teria sido aconselhado a adotar cautela na escolha do novo ministro, ou seja, um nome que tenha trânsito em mais de uma área para que ele não fique refém de um único grupo

O presidente Jair Bolsonaro pretende definir o novo ministro da Educação até nesta próxima sexta-feira (03). Ele teria sido aconselhado a adotar cautela na escolha do novo ministro, ou seja, um nome que tenha trânsito em mais de uma área para que ele não fique refém de um único grupo.

Segundo informações do jornal O Globo, o presidente tem sobre a mesa uma ampla lista de nomes levados por diferentes alas do governo e também do Congresso. Com a nomeação cancelada antes da posse, Carlos Alberto Decotelli tinha sido indicado pela ala militar, enquanto o polêmico antecessor, Abraham Weintraub, integrava a ala ideológica.

Até o nome de um ex-ministro da Educação do governo José Sarney está em debate. Hugo Napoleão, que comandou a pasta de 1987 e 1989, aproximou-se de Bolsonaro quando os dois eram deputados e é considerado por aliados um amigo do presidente.

O nome de Anderson Ribeiro Correia, ex-presidente da Capes e atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), começou a sofrer resistência por ser considerado um fortalecimento da ala militar. Além da decisão do presidente, o atual reitor do ITA precisaria de um aval do Ministério da Defesa para ser indicado.

Continuam também em análise como opções os nomes de Sergio Sant’Ana, ex-assessor de Weintraub, e Ilona Becskeházy, atual secretária de Educação Básica. Ambos têm o apoio da ala olavista do governo.

Indicado sob a justificativa de ser um nome técnico, Decotelli teve uma passagem relâmpago pelo MEC, ficando no cargo menos de uma semana, após serem apontadas várias inconsistências em seu currículo.

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