Freixo critica Governo por valor do Auxílio Emergencial. "Covardia"

Marcelo Freixo critica Governo por valor do Auxílio Emergencial. “Covardia”

O Governo Federal deve começar dentro de mais alguns dias os pagamentos da terceira parcela do Auxílio Emergencial. No entanto, mesmo três meses depois do início do programa, a oposição segue criticando duramente os valores do benefício.

Nesta segunda-feira (14), foi a vez do Deputado Federal Marcelo Freixo (PSB-RJ). De acordo com ele, o Governo Federal estaria cometendo um ato de “covardia” com os pagamentos desses valores. Ele disse isso em sua conta oficial na rede social Twitter.

“Cesta básica mais de R$ 600, botijão de gás passando dos R$ 100, conta de luz nas alturas e tem gente recebendo apenas R$ 150 de auxílio emergencial. Como é que uma mãe ou pai de família coloca comida na mesa com R$ 150? Covardia. O Brasil de Bolsonaro é o país da fome”, postou ele.

De acordo com informações do Ministério da Cidadania, o Governo Federal está pagando este ano valores que variam entre R$ 150 e R$ 375. A maioria dos informais está ganhando o valor menor. Por outro lado, a maioria dos que recebem o Bolsa Família estão recebendo o maior montante.

A crítica de Freixo acontece em um momento em que a Petrobras anuncia um novo aumento no preço do botijão de gás. De acordo com as informações oficiais, o artifício está mais caro mais uma vez a partir desta semana. Assim, o trabalhador vai sentir mais esse aumento.

Valor do Auxílio

O valor do Auxílio Emergencial é uma polêmica desde o início dos pagamentos. A oposição até tentou fazer uma pressão no período em que a PEC Emergencial estava em tramitação no Congresso. No entanto, o fato é que a proposta passou sem maiores problemas nos dois turnos tanto no Senado como na Câmara.

De acordo com o Ministério da Economia, o Brasil não tem condições de gastar mais do que está gastando atualmente. E eles tomam como argumento justamente a PEC Emergencial. É que esse dispositivo estabelece um limite de R$ 44 bilhões para esses repasses.

Alguns partidos de esquerda como o PCdoB chegaram a ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra esse teto. No entanto, a julgar pela demora nessa avaliação dos magistrados, se entende que essa foi mais uma tentativa frustrada da oposição neste momento.

Prorrogação

Se por um lado o Governo Federal afirma que não vai poder aumentar o valor do Auxílio Emergencial, por outro eles afirmam que poderão prorrogar o benefício. Hoje, o que se sabe oficialmente é que o benefício deve fazer pagamentos até o próximo mês de julho.

No entanto, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em entrevista recente que o país pode prorrogar esse período por mais dois ou três meses. Nesta segunda-feira (14), aliás, ele chegou a cravar para jornalistas que o programa deve ir até o próximo mês de outubro.

Nesse meio tempo, o projeto deve seguir com as mesmas características atuais. Seriam mais parcelas de valores de R$ 150, R$ 250 e R$ 375. Além disso, outro ponto que não mudaria é a quantidade de beneficiários. Seguiriam portanto os 39,1 milhões que recebem atualmente.

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