Manter o cérebro ativo previne dificuldades de memória e raciocínio

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Com o passar do tempo, as funções cognitivas dos seres humanos acabam sofrendo desgastes, resultando na dificuldade da memória e raciocínio lento.

Apesar de este ser um fator natural, que pode ser agravado conforme a idade, especialistas alertam que alguns hábitos no dia a dia podem fazer toda a diferença na manutenção e preservação dessas funções.

Isso porque a ativação do cérebro garante mais conexões neurais e logo, maior capacidade para evitar ou postergar processos degenerativos.

Diante disto é essencial buscar atividades que provoquem estímulos e interatividade à cognição, inclusive, esta tarefa não deve ser priorizada apenas na terceira idade, visto que quanto mais precoce forem os estímulos, maior a chance de evitar tais transtornos mentais.

Atividades que ajudam a manter o cérebro ativo

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Os estímulos cognitivos podem ocorrer de forma prática no cotidiano e muitas vezes são considerados como hobbies pelos praticantes. Entres eles, especialistas alertam para a importância de:

  • Leitura
  • Caça-palavras
  • Palavras-cruzadas
  • Quebra-cabeça
  • Sudoku
  • Dominó
  • Artesanatos (bordado, crochê, pintura)
  • Xadrez

Além disso, é importante incluir algum tipo de exercício físico na rotina, pois eles estimulam alterações fisiológicas, que garantem o crescimento de novos vasos sanguíneos no cérebro, além de manter a qualidade e bom funcionamento de outras células do hipocampo.

Sinais da perda das funções cognitivas

Não há uma idade predefinida sobre quando começa a ocorrer os desgastes das funções cognitivas, já que este processo varia de pessoa para a pessoa, entretanto, alguns estudos indicam que a faixa dos 50 anos tem maior probabilidade para esse acontecimento.

Fatores como estilo de vida, associação de outras doenças mentais ou degenerativas, além é claro, dos cuidados em estimulação a atividade cerebral podem interferir nesta condição.

Também é importante destacar, que casos esses sinais sejam acentuados, é extremamente importante buscar um auxílio médico, a fim de garantir que não seja o início de doenças degenerativas como o Alzheimer e outras demências.

Entre os principais sinais do desgaste das funções cognitivas, os idosos costumam apresentar:

  • Falta de concentração
  • Esquecer nome de pessoas e objetos que fazem parte do cotidiano
  • Raciocínio lento

De acordo com uma pesquisa do American College of Neuropsychopharmacology, nos Estados Unidos, quando esses sintomas são tratados logo no início, as chances de estabilizar as funções cognitivas, inclusive, retardar agravações desencadeadas por eles, como as doenças de Alzheimer e Parkinson são significativas.

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A alimentação como estratégia

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Além de integrar as atividades destacadas acima, que estimulam o cérebro e exercícios físicos que garantem benefícios fisiológicos nas células do hipocampo, também é importante cuidar da alimentação, priorizando nutrientes funcionais para a memória.

  • Ômega 3: Este nutriente auxilia na comunicação entre os neurotransmissores, fortalecendo a memória e concentração. Pode ser encontrado em peixes, oleaginosas, folhas verdes escuras, inclusive em suplementos na forma de capsulas.
  • Vitaminas do Complexo B: Essas vitaminas ajudam no desenvolvimento dos neurônios e são encontradas na levedura de cerveja, fígado, castanhas, abacate, entre outros.
  • Nitratos: Os alimentos ricos em nitratos como espinafre, rúcula, beterraba e cenoura ajudam a estimular a irrigação de sangue no cérebro, aumentando assim, a capacidade de concentração.

Por isso é imprescindível buscar uma alimentação variada, rica em vegetais, frutas e legumes, além é claro, de priorizar o consumo integral dos alimentos, aproveitando desde os talos, as cascas e sementes.

 

 

 

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