Macunaíma: análise completa da obra
Macunaíma é um livro de Mário de Andrade, escritor que faz parte do movimento modernista do Brasil.
O livro é abordado com frequência por questões de literatura, além de também fazer parte de listas de leituras obrigatórias de muitos vestibulares.
Dessa maneira, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo com uma análise sobre as principais características de Macunaíma. Confira!
Macunaíma: introdução
Macunaíma é uma obra do escritor Mário de Andrade que foi publicada pela primeira vez no ano de 1928. O livro é considerado um dos principais romances do modernismo brasileiro.
Mário de Andrade buscou criar uma rapsódia sobre a formação do povo brasileiro e da cultua do país. Assim, diversos elementos nacionais são colocados dentro do romance para a criação da história do protagonista Macunaíma, chamado de “herói sem nenhum caráter”.
Macunaíma: enredo
O protagonista do romance é Macunaíma, um jovem preguiçoso. Ele passa parte de sua vida em uma tribo amazônica e apaixona-se por Ci, com quem tem um filho.
O filho, porém, acaba falecendo e, após o evento, Ci se transforma em uma estrela. Macunaíma fica muito triste com a perda e se consola com a única memória física de Ci: um amuleto. O protagonista acaba perdendo o amuleto.
Ele descobre, então, que o objeto está em São Paulo. Assim, ele parte em uma viagem para São Paulo com o objetivo de recuperar o amuleto.
Macunaíma: características
O escritor Mário de Andrade tinha o objetivo de, dentro do movimento modernista, criar um livro que pudesse refletir a essência do Brasil, criando uma identidade para o povo que vive no país. Assim, não é de se estranhar que a obra Macunaíma esteja repleta de personagens criados para retratar o povo brasileiro. Mário de Andrade usa, ainda, elementos do folclore brasileiro para compor os seus protagonistas.
Devemos mencionar também que o livro pode ser classificado como uma rapsódia, ou seja, uma composição livre por meio da qual o autor realiza uma colagem de elementos tradicionais brasileiros, como mitos, lendas, religiões, etc. Todos esses elementos são colocados lado a lado dentro da narrativa.
Por fim, podemos dizer que a linguagem empregada por Mário de Andrade é muito próxima da oralidade e faz uso também de aspectos de regionalismos.