Lula pretende incluir NOVO ADICIONAL no Bolsa Família e surpreende beneficiários
De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o presidente Lula busca uma forma de aumentar o atual valor do benefício, além dos R$ 150 extras para crianças de até seis anos.
Um novo adicional pode ser implementado junto ao benefício do Bolsa Família. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o presidente Lula busca uma forma de aumentar o atual valor do benefício, além dos R$ 150 extras para crianças de até seis anos.
No entanto, o ministro não divulgou maiores detalhes sobre o tema, sem informar uma estimativa de valor do novo adicional. Todavia, durante uma entrevista ao Globo, Dias afirmou que o acréscimo vai beneficiar os membros de famílias numerosas, que possuem pessoas entre 7 e 18 anos.
“No valor per capita, volta a ter um valor de acréscimo, por criança de 7 anos até completar 18 anos. Estamos acertando o valor, que será além dos R$ 150 por criança de até seis anos”, disse o Ministro em entrevista.
Novos requisitos do programa
O presidente Lula informou os brasileiros sobre as novas regras do Bolsa Família durante o seu discurso em Maruim, Sergipe. O chefe de Estado falou sobre datas e medidas práticas que estão associadas ao retorno do programa social.
Lembrando que o Bolsa Família foi criado há 20 anos, em 2003, durante o primeiro mandato de Lula como presidente. No anúncio, o petista confirmou que o valor do benefício será de R$ 600, o mesmo que estava sendo pago pelo governo Bolsonaro em 2022.
Além disso, um adicional de R$ 150 será pago para as famílias com crianças de até seis anos de idade. Outras informações foram divulgadas pelo presidente, no entanto, agora são referentes a exigências que o novo programa passará a ter. Entre as regras estão:
- Comprovar a matrícula dos menores na escola;
- Apresentar os comprovantes de vacinação dos menores;
- Gestantes devem se submeter ao acompanhamento de pré-natal pelo SUS (Sistema Único de Saúde); e
- Nutrizes (mães que estão amamentando) também devem passar por um acompanhamento.
Lembrando que os critérios para entrar no programa permanecerão os mesmos, até que haja uma alteração por parte do novo governo. Assim, o benefício só pode ser pago para:,
- Famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico);
- Famílias em situação de extrema pobreza – renda familiar mensal por pessoa de até R$ 105,00; ou
- Famílias em situação de pobreza (desde que tenham, entre os seus membros, gestantes ou pessoas menores de 21 anos) – renda familiar mensal por pessoa entre R$ 105,01 e R$ 210,00; ou
- Famílias que possuem membros que residam na mesma casa e sejam inscritos no Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Novo Bolsa Família
De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o Bolsa Família será relançado em breve. Lembrando que no governo de Jair Bolsonaro a iniciativa foi reformulada, e mudou de nome para Auxílio Brasil.
Todavia, para que o programa social retorne, é necessário ainda que o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, apresente uma proposta, que deve ser aprovada no Congresso Nacional.
Assim, junto a reestruturação do Bolsa Família, haverá a necessidade de atualizar o Cadastro Único (CadÚnico), pois é através dele que o governo federal identifica as famílias elegíveis para o programa social.