Juros do rotativo do cartão de crédito alcança 331,5% ao ano

Os juros do cartão de crédito, chamados de rotativo, aumentaram de 327,5%, em junho, para 331,5% ao ano. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Banco Central.

Diante disso, é importante que você saiba como os juros do cartão de crédito é aplicado. Ele é cobrado no momento que você paga o mínimo. Já os juros de parcelamento da fatura avançaram de 164,5% para 163,6% ao ano.

As duas atitudes podem até aparentarem serem “vantajosas” pela praticidade de fazer isso direto pelo aplicativo, mas é justamente o ao contrário. Além disso, isso pode fazer o seu score cair. 

Já os juros do cheque especial recuaram em julho e foi de 125,6% ao ano para 123,5%.

Os juros no cartão de crédito e o cheque especial são um dos maiores juros cobrados atualmente, eles são tão altos que compensaria mais até pegar um empréstimo de determinado valor no banco.

O cheque especial pode até parecer estranho pelo nome, mas é o conhecido popularmente limite da conta. Alguns bancos liberam a utilização gratuita e sem custo por 10 dias por mês, consecutivos ou não. Neste caso pode até ser vantajoso, mas é importante ficar atento, já que se passar para o 11º dia você deverá pagar todos os dias e não apenas 1 (excedente aos 10 dias).

Já os juros bancários médio subiram de 28,4% ao ano, em junho, para 28,9% ao ano em julho.

Veja os números divulgados: 

  • Juros do cartão de crédito: de 327,5% para 331,5% ao ano;
  • Juros do parcelamento do cartão de crédito: de 164,5% para 163,6% ao ano;
  • Juros do cheque especial: de 164,5% para 163,6% ao ano;
  • Juros bancários médios: de 28,4% ao ano para 28,9%.

Novas regras nos juros do cartão de crédito

Desde 2017 os bancos não podem aplicar a taxa do juro rotativo do cartão de crédito por vários meses, depois de passado um mês a dívida cai para o parcelamento. Com isso, o governo pretendia que a taxa dos juros do rotativo diminuísse, já que o parcelamento traz um risco de inadimplência menor.

Já o cheque especial tem uma condição diferente deste 2018: é possível parcelar as dívidas acima de R$ 200. Já em janeiro de 2020 uma nova limitação foi aplicada aos bancos, os juros máximos para o cheque especial são de 8% ao mês, o que resulta em 151,82% ao ano.

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