O Índice de Preços ao Produtor (IPP), cujo âmbito são as indústrias extrativas e de transformação, tem como principal objetivo mensurar a mudança média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, bem como sua evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no país, de acordo com definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Constitui, assim, um indicador essencial para o acompanhamento macroeconômico e, por conseguinte, um valioso instrumento analítico para tomadores de decisão, públicos ou privados, de acordo com a recente divulgação oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo destaca o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) investiga, em pouco mais de 2.100 empresas, os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes e definidos segundo as práticas comerciais mais usuais.
De acordo com a explicação oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os produtos coletados são especificados em detalhes (aspectos físicos e de transação), garantindo, dessa forma, que sejam comparados produtos homogêneos ao longo do tempo. Com isso, coletam-se cerca de 6.000 preços mensalmente.
A divulgação das séries do Índice de Preços ao Produtor (IPP) é condensada em três comparações básicas, além do número-índice (com base em dezembro de 2018), quais sejam: M/M-1 (mês contra mês anterior); acumulado no ano (mês contra dezembro do ano anterior); e M/M-12 (mês contra mesmo mês do ano anterior).
Adotando a Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE 2.0, o IPP gera indicadores para 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, além de reorganizar os mesmos dados em grandes categorias econômicas, abertas em bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis e semiduráveis e não duráveis), informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em agosto de 2022, os preços das indústrias extrativas e de transformação – IPP, ou indústria geral (IG), outra forma de se referir ao conjunto dessas atividades, variaram, em média, -3,11% quando comparados aos de julho de 2022, revertendo o sinal da variação de julho/2022 frente a junho/2022 (1,13%), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Confira os dados de forma integral na plataforma oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), visto que o instituto disponibiliza mais informações sobre outros períodos.