Para muitos trabalhadores, dar entrada no processo de aposentadoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode não ser tão simples. É necessário que o segurado saiba que existem vários tipos de aposentadorias pagas pela autarquia, inclusive com condições diferentes.
Diante disso, uma das dúvidas mais frequentes dos segurados diz respeito a documentação necessária para solicitar o benefício. Isso porque, o simples fato de ter um documento errado pode causar uma grande dor de cabeça no momento da solicitação.
A apresentação de alguns documentos é obrigatória durante a solicitação das aposentadorias, independente de qual categoria seja. Confira a relação a seguir:
Para aposentadorias mais específicas, como a por incapacidade permanente, será necessário ter em mãos alguns documentos referentes às especialidades, como:
Em caso de dúvidas ou para mais orientações, o segurado pode entrar em contato com a central telefônica do INSS, no número 135.
Por lei, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não pode conceder um benefício inferior ao salário mínimo vigente. Desta forma, assim como o piso nacional é reajustado os valores dos benefícios da autarquia também são alterados.
O reajuste no salário mínimo não influencia apenas na vida dos trabalhadores assalariados, mas também impactam no valor dos benefícios concedidos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Outros setores impactados com a correção do piso nacional é o seguro-desemprego, abono salarial do PIS/Pasep e Benefício da Prestação Continuada (BCP-Loas).
Todos os anos, o Governo Federal divulga algumas previsões para o salário mínimo do ano seguinte, considerando a estimativa da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Assim, a previsão atual está em 8,1% da inflação. Com essa taxa, é possível estimar qual será o valor do piso nacional e consequentemente os possíveis valores dos benefícios do INSS para 2023.
O cálculo do governo aponta uma alta inflacionária de 8,1%. Neste sentido, o valor do salário mínimo para o ano que vem pode chegar a R$ 1.310. Sendo assim, os segurados que atualmente recebem R$ 1.212 (piso nacional de 2022), passariam a receber a nova quantia.
Da mesma forma, os segurados que ganham acima do salário mínimo também passam por um reajuste no benefício. Neste caso, o cálculo seria do valor bruto do abono multiplicado pelos 8,1%. Veja o exemplo:
Um segurado que ganha R$ 2.000 teria o seu benefício reajustado com um adicional de 8,1%. Feita a correção, ele passaria a receber R$ 2.162, correspondente a um acréscimo de R$ 162.
Contudo, é importante frisar que as estimativas do governo podem ser alteradas até que chegue janeiro de 2023. Isso porque, as previsões são realizadas segundo a inflação, que passa por muitas variações.