INSS: Veja como fica o desconto no seu salário em 2023 - Notícias Concursos

INSS: Veja como fica o desconto no seu salário em 2023

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já divulgou o INPC (Índice Nacional de Preços do Consumidor) de 2022. Esse percentual é o mesmo usado no reajuste da tabela de contribuições previdenciárias ao INSS.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já divulgou o INPC (Índice Nacional de Preços do Consumidor) de 2022. De acordo com as informações, o índice inflacionário terminou em 5,93%.

Esse percentual é o mesmo usado no reajuste da tabela de contribuições previdenciárias ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), além de seus benefícios, como aposentadorias, pensões e auxílio.

A mudança começa a valer no próximo calendário, referente ao mês de janeiro. Ou seja, o  Ministério da Previdência reajustará os descontos nos salários dos trabalhadores em 5,93% a partir de fevereiro.

No caso daqueles que recebem um salário mínimo, a contribuição mensal passará a ser de R$ 97,65, levando em conta o novo piso nacional de R$ 1.302. Lembrando que ainda há a promessa de elevar o mínimo para R$ 1.320.

No entanto, como o presidente da República, Lula, ainda não assinou a medida provisória oficializando o aumento, segue valendo o patamar de R$ 1.302 aprovado por Jair Bolsonaro (PL) no fim do ano passado.

Tabela de descontos do INSS

Abaixo, confira na tabela qual o valor do desconto do INSS, conforme a faixa salarial:

Salário de contribuição ( R$) Contribuição (R$) Alíquota (%)
1.302 97,65 7,5
1.400 106,47 7,61
1.500 115,47 7,7
1.600 124,47 7,78
1.700 133,47 7,85
1.800 142,47 7,92
1.900 151,47 7,97
2.000 160,47 8,02
2.100 169,47 8,07
2.200 178,47 8,11
2.300 187,47 8,15
2.400 196,47 8,19
2.500 205,47 8,22
2.600 215,33 8,28
2.700 227,33 8,42
2.800 239,33 8,55
2.900 251,33 8,67
3.000 263,33 8,78
3.100 275,33 8,88
3.200 287,33 8,98
3.300 299,33 9,07
3.400 311,33 9,16
3.500 323,33 9,24
3.600 335,33 9,31
3.700 347,33 9,39
3.800 359,33 9,46
3.900 372,19 9,54
4.000 386,19 9,65
4.100 400,19 9,76
4.200 414,19 9,86
4.300 428,19 9,96
4.400 442,19 10,05
4.500 456,19 10,14
4.600 470,19 10,22
4.700 484,19 10,3
4.800 498,19 10,38
4.900 512,19 10,45
5.000 526,19 10,52
5.100 540,19 10,59
5.200 554,19 10,66
5.300 568,19 10,72
5.400 582,19 10,78
5.500 596,19 10,84
5.600 610,19 10,9
5.700 624,19 10,95
5.800 638,19 11
5.900 652,19 11,05
6.000 666,19 11,1
6.100 680,19 11,15
6.200 694,19 11,2
6.300 708,19 11,24
6.400 722,19 11,28
6.500 736,19 11,33
6.600 750,19 11,37
6.700 764,19 11,41
6.800 778,19 11,44
6.900 792,19 11,48
7.000 806,19 11,52
7.100 820,19 11,55
7.200 834,19 11,59
7.300 848,19 11,62
7.400 862,19 11,65
7.500 876,19 11,68
7.507,49 877,24 11,68

Vale lembrar que a contribuição é descontada diretamente do salário do trabalhador formal. Desde 2019, com a reforma da Previdência, o cálculo da contribuição é progressivo, variando de 7,5% a 14%, de acordo com a faixa de salário.

Reajuste do salário mínimo

Na última quinta-feira (12), durante o evento de posse da nova presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que não consegue aumentar o salário mínimo porque consideram a ação um “gasto”.

“Tudo que a gente faz é gasto. Tudo. […] enquanto isso, a gente não pode dar aumento de salário mínimo de 3%, porque é gasto. Não dá certo. Não é possível”, disse Lula.

“Nós vamos ter que construir uma outra narrativa nesse país. Tudo que a gente fizer para melhorar a vida do nosso povo tem que ser tratado como investimento”, defendeu.

Atualmente o salário mínimo está em R$ 1.302, valor proposto pelo governo Bolsonaro no fim do ano passado. A nova remuneração representa um aumento real (acima da inflação) de 1,41%.

No entanto, a promessa de Lula era de um piso nacional de R$ 1.320, com alta de 2,81%, quase os 3% citados por ele. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, não garante que o governo aumentará o salário mínimo para o valor proposto pelo presidente.

O ministro ainda ressalta que houve um crescimento significativo no número de beneficiários do INSS, que recebem, em sua maioria, o piso nacional. Devido a esse aumento, segundo ele, os valores para elevação do salário ficaram escassos.

“Esses recursos do orçamento foram consumidos pelo andar da fila do INSS. Porque a partir do início do processo eleitoral, por razões que não tem nada a ver com dignidade, a fila começou a andar”, disse Haddad, antes da declaração de Lula.

Em suma, por causa da inclusão de novos segurados no INSS, Haddad afirmou que o governo está refazendo as contas para decidir sobre o aumento do piso. Contudo, a ala econômica deseja manter a remuneração em R$ 1.302.

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