INSS estuda usar WhatsApp para se comunicar com segurados

Surpresa total, Nova mudança no INSS acaba de sair e vai impactar brasileiros de todo o país

Excelente notícia para os segurados do INSS acaba de sair hoje no Notícias Concursos: em breve, segurados poderão começar a receber mensagens oficiais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pelo WhatsApp. A medida ainda está em análise, mas deverá ser implantada dentro de mais algumas semanas. A informação, aliás, já foi confirmada pelo Ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT-SP), em entrevista.

O Instituto considera que ao usar o WhatsApp para se comunicar com os seus segurados, o processo de envio e resposta de mensagens deverá se tornar mais rápido e eficiente. O Ministério da Previdência avalia que hoje a grande maioria das pessoas possuem um dispositivo móvel com acesso livre ao aplicativo de mensagens, o que poderia facilitar a implementação do sistema.

“Temos mais celulares do que pessoas. Todo mundo se comunica hoje pelas mensagens. Se conseguirmos utilizar essa ferramenta, vamos melhorar sensivelmente a comunicação com o cidadão. O aplicativo será testado por um mês como uma ferramenta de interação com a população”, disse Lupi em evento realizado na cidade de Fortaleza, no Ceará.

O que poderia ser feito através do WhatsApp:

  • agendamento de perícias;
  • andamento de pedidos;
  • orientações gerais sobre auxílio;
  • orientações gerais sobre aposentadorias;
  • orientações gerais sobre pensões.

O que o Ministério da Previdência não explicou?

Mesmo que o Ministro da Previdência afirme que o projeto já está em fase avançada, o fato é que muitas perguntas importantes sobre o tema ainda não foram respondidas. Ainda não se sabe, por exemplo, quando esta fase de testes vai começar, e nem qual seria o grupo de cidadãos que começariam sendo testados pela ferramenta.

Além disso, também não está claro se o novo sistema de contato por WhatsApp vai servir apenas para que o INSS contate o cidadão, ou se o próprio segurado também vai poder usar o aplicativo para resolver problemas com atendentes de maneira mais rápida.

Nos dois questionamentos, a autarquia afirma que ainda está resolvendo as últimas pendências sobre o assunto.

Golpes

Um dos pontos que já está começando a gerar uma discussão é a questão dos golpes que usam o nome do INSS para atacar vítimas em todo o Brasil. Várias quadrilhas costumam entrar em contato com os segurados justamente através do WhatsApp para tentar conseguir dados ou até mesmo dinheiro do cidadão.

Caso o INSS decida que também vai entrar em contato com o indivíduo através do aplicativo, é possível que muitas pessoas acabem confundindo qual conta é de fato da autarquia, e qual é a de um criminoso se passando pelo perfil oficial do Instituto.

Sobre este assunto, o INSS disse que está ciente do número de golpes envolvendo o nome da autarquia através do WhatsApp. A ideia é criar uma publicidade para que o cidadão consiga fazer a diferenciação entre as duas contas.

Até que o Governo lance o sistema oficialmente, é importante lembrar que o INSS não entra em contato com os seus segurados através do WhatsApp.

Fila da espera do INSS

O Ministro Carlos Lupi está neste momento envolto no projeto de redução da fila de espera para o INSS. Esta lista vem crescendo com muita força desde o início da pandemia do coronavírus, e está se tornando ainda maior desde o início deste ano.

Para tentar atenuar a situação, Lupi sinalizou que vai liberar um bônus para mais servidores do INSS. A ideia é justamente estimular a ida destes trabalhadores para regiões mais afastadas do país, onde as filas estão cada vez maiores.

“Minha expectativa é que (o bônus) ainda saia este mês”, disse Lupi. “Nós já estamos trabalhando nele há algum tempo, estava muito malfeito. Você tinha alguns funcionários chegando a ganhar R$ 10 mil de bônus, e a grande esmagadora maioria, 70%, 80% ganhando R$ 2.000, R$ 2.500”, criticou.

“Nós estamos democratizando isso. Estamos vendo novos métodos que beneficiam aqueles que produzem mais, sem a cultura do não, sem desenvolver a cultura de negação, desenvolvendo a cultura do que é justo”, acrescentou.

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