Com o novo reajuste do teto dos benefícios do INSS, de R$ 6.101,06 para R$ 6.433,57, as faixas de contribuição dos empregados formais, domésticos e trabalhadores avulsos foram alteradas.
Com o reajuste de 5,45% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o empregado que ganha menos contribuirá com um valor menor para o INSS, e quem ganha mais, vai contribuir com um valor maior.
Os novos valores serão recolhidos apenas em fevereiro, pois são referentes aos salários de janeiro. Os recolhimentos referentes aos salários de dezembro de 2020 e efetuados em janeiro de 2021 ainda seguem a última tabela.
Com a Reforma da Previdência, as taxas passaram a ser progressivas, ou seja, são cobradas apenas sobre a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa, o que faz com que o percentual descontado do total dos ganhos seja reduzido.
Novas faixas de cálculo da contribuição
- 7,5% para quem ganha até um salário mínimo (R$ 1.100)
- 9% para quem ganha entre R$ 1.100,01 e 2.203,48
- 12% para quem ganha entre R$ 2.203,49 e R$ 3.305,22
- 14% para quem ganha entre R$ 3.305,23 e R$ 6.433,57
Simulações de contribuições
O diretor do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Emerson Lemes, calculou como ficará a contribuição para pessoas com diversos salários.
Veja na tabela abaixo: