INMET emite avisos de RISCO à saúde: ALERTA de onda de calor, temperaturas podem chegar aos 45°C

Esta semana, o Brasil está enfrentando uma onda de calor intensa e histórica. As previsões indicam que temperaturas máximas de até 45°C serão registradas em várias regiões do país, configurando um aumento de até 10°C acima da média para o mês de novembro. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu alertas de grande perigo e risco à saúde devido às temperaturas acima da média por um período prolongado.

Neste artigo, vamos explorar os detalhes dessa onda de calor e entender os impactos na saúde e no clima do Brasil. Também discutiremos medidas de segurança e cuidados que podem ser adotados para minimizar os riscos durante esse período.

Onda de calor histórica

Essa onda de calor está se mostrando histórica desde o início. As previsões já apontavam para um evento intenso, mas agora há a possibilidade de superar a onda de calor registrada em setembro, o que resultaria em temperaturas muito acima da média para a primavera e, especialmente, para o mês de novembro.

No último domingo (12), já foram registradas altas temperaturas em diversas cidades brasileiras. De acordo com as estações do INMET, Araçuai (MG) e Unai (MG) atingiram 41,6°C, Paranaíba (MS) registrou 40,4°C, Arinos (MG) e Cuiabá (MT) alcançaram 40,3°C, e Padre Ricardo Remeter (MT) registrou 40,0°C.

Recordes de temperatura

Os recordes de temperatura para o ano de 2023 já começaram a ser quebrados. No Rio de Janeiro, as estações de Irajá registraram a maior temperatura do ano, atingindo 42,5°C. Em Vitória, no Espírito Santo, a temperatura recorde para 2023 foi de 37,7°C. E em Curitiba, no Paraná, a marca de 34,8°C também foi a mais alta registrada este ano.

As previsões indicam que as temperaturas máximas continuarão acima dos 40°C ao longo desta semana, intensificando-se gradativamente e quebrando recordes, principalmente no Centro-Oeste e no Sudeste do Brasil. Essas temperaturas serão as mais altas registradas em 2023.

Causas da onda de calor

Essa intensa onda de calor está sendo impulsionada por um bloqueio atmosférico que mantém o tempo seco e ensolarado em praticamente todo o país. Esse bloqueio impede o avanço de chuvas e massas de ar frio da região Sul para outras partes do Brasil. As máximas devem variar entre 40°C e 45°C e devem ser as mais altas registradas em 2023.

Impactos na saúde

Não devemos subestimar os efeitos dessa onda de calor na saúde das pessoas. Estudos anteriores já mostraram que ondas de calor podem causar um aumento significativo de óbitos, especialmente entre pessoas com mais de 60 anos. Em 2014, uma onda de calor na cidade de São Paulo resultou em um aumento considerável de mortes nessa faixa etária.

É fundamental adotar medidas de precaução para evitar problemas de saúde durante esse período. Algumas recomendações incluem:

  • Beber bastante líquido para manter-se hidratado;
  • Evitar atividades físicas e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, como no início da tarde;
  • Utilizar roupas leves e frescas;
  • Aplicar protetor solar para proteger a pele dos raios UV.

Previsão do tempo

A previsão indica que as altas temperaturas continuarão até a próxima semana, quando um sistema frontal pode quebrar o bloqueio atmosférico. Entre segunda-feira (20) e terça-feira (21), espera-se que esse sistema avance pelo Sudeste e Centro-Oeste, trazendo chuvas e fazendo as temperaturas caírem.

Para acompanhar as previsões específicas de temperatura máxima para a sua cidade, recomendamos consultar o site da Meteored | Tempo.com.

Siga s recomendações e garanta sua segurança

A onda de calor que estamos enfrentando no Brasil é histórica e intensa. As temperaturas máximas estão alcançando níveis recordes, acima da média para o mês de novembro. É essencial tomar medidas de precaução para proteger a saúde durante esse período, evitando a exposição excessiva ao sol e mantendo-se hidratado.

Acompanhe as previsões e siga as recomendações dos órgãos competentes para garantir sua segurança durante essa onda de calor. Cuidar de si mesmo e dos outros é fundamental para enfrentar esse desafio climático.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.