Inflação 2022 deve aumentar; entenda
A expectativa da inflação de 2022 teve aumento pelo segundo vez seguida, de acordo com o mercado financeiro.
A previsão aumentou de 5,09% para 5,15%., a estimativa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerado a inflação oficial do país. Como se não bastasse, o crescimento da economia ainda não é significativo e permaneceu em 0,29% – abaixo de 1%.
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Em outras palavras, os produtos vão continuar subindo e ficando mais caros, com a previsão de inflação só aumentando e o PIB diminuindo.
Os resultados foram estimativas do relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC). Os números são elaborados após questionamentos a mais de 100 instituições financeiras sobre dados como a inflação, taxa de câmbio, PIB entre outros.
Os valores desta forma ficaram o seguinte:
- PIB 2022: se manteve em 0,29%;
- Inflação 2022: de 5,09% para 5,15%.
Valor está acima da meta da inflação 2022
O valor de 5,15% previsto para inflação de 2022 é mais que a meta estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional – um total de 3,5%. O valor não consegue alcançar sequer a tolerância da margem que é estipulada em 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Assim, com a margem a inflação poderia ficar entre 2% e 5%.
Desta forma, se a inflação de 2022 estimada pelo boletim Focus se concretizar, o presidente do Banco Central deverá fazer uma carta aberta para explicar a situação. O mesmo aconteceu no ano passado. Mesmo num cenário ruim, o presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou os resultados,
A inflação 2022 não é apenas um indicador econômico, mas afeta o dia a dia da população que deve conviver com a alta dos preços, enquanto o salário não aumenta, reduzindo assim o poder de compra final.
PIB
Como já dito, enquanto a inflação 2022 deve aumentar, o Produto Interno Bruto (PIB) deve subir menos de 1% em 2022. Os valores aumentaram de forma irrisória de uma comparação com a outra.
O PIB é importante indicador e serve como um indicativo para retomada da economia. Ele mede, por exemplo, a produção de bens e serviços produzidos no país. Com queda histórica de 4,1% em 2020, o PIB do Brasil saiu do ranking das 10 maiores economias do mundo.
Neste cenário, o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a admitir que os “barulhos políticos” atrapalham o cenário, ele também revelou o que achou sobre algumas das recentes falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na ocasião, mesmo diante do cenário atual, o ministro continuou apostando na “retomada da economia em V”.