Independência da América Espanhola: resumo para os vestibulares!

Independência da América Espanhola: tudo o que você precisa saber!

A Independência da América Espanhola é um acontecimento muito importante que envolveu uma série de países na Europa e na América.

O assunto aparece com uma certa frequência nas principais provas de história do país, como as provas de vestibulares e a prova do ENEM. Isso porque, a Independência da América Espanhola ocasionou uma série de consequências para o mundo que podem ser observadas até os dias de hoje.

Dessa forma, é essencial que você domine as principais características dessa série de acontecimentos para garantir um bom desempenho nas suas provas.

Independência da América Espanhola: Introdução

A América Espanhola se refere às colônias da Espanha no continente americano. Os países, tais como os conhecemos hoje, eram divididos em vice-reinados e em capitanias gerais.

Os vice-reinados eram formados por México, parte dos Estados Unidos da América, Colômbia, Panamá, Equador, Peru, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Eles se dividiam em Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Rio da Prata. As capitanias gerais, por sua vez, eram formadas Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile.

A independência aconteceu após cerca de 300 anos de colonização. Esses foram anos marcados por movimentos que almejavam a emancipação, sendo que alguns foram fracassados e outros vitoriosos.

No seu fim, a série de conflitos e disputas resultou em 18 novos países independentes no continente americano.

Independência da América Espanhola: Contexto Histórico e Causas

O momento em que ocorre a Independência da América Espanhola coincide com aquele em que ideias de liberalismo e autonomia ganhavam espaço entre as elites, ou seja, o século XIX.

Outros fatores também influenciaram a independência. Entre eles, podemos citar a influência dos EUA, que já era um país livre desde 1776. Além disso, havia também o desejo pelo livre comércio, o apoio militar do Haiti (que também havia conquistado a sua independência) e o apoio financeiro da Inglaterra, que buscava novos mercados consumidores.

Os movimentos populares que buscavam a independência tiveram uma forte influência na conquista da emancipação. Eles podem ser divididos em três fases: movimentos precursores (1780 a 1810), rebeliões fracassadas (1810 a 1816) e rebeliões vitoriosas (1817 a 1824).

As Rebeliões Fracassadas, que ocorreram entre 1810 e 1816, tiveram início após a ascensão de José Bonaparte ao trono.

O povo colonizado, então, ficou dividido: parte era fiel ao rei e outra parte não o reconhecia enquanto soberano, sendo leais a Fernando VII.

A partir desse enfraquecimento da política europeia, o sentimento de liberdade começa a ganhar espaço, dando início às primeiras rebeliões. No entanto, nesse primeiro momento, o apoio financeiro da Inglaterra não existia, o que contribuiu para o fracasso dos movimentos.

As Rebeliões Vitoriosas, com início em 1817 e duração até 1824, contaram com o apoio da Inglaterra, gerando o surgimento de grandes lideranças e, depois de anos de luta, a Independência da América Espanhola.

Entre os principais nomes desse período podemos citar o de Simón Bolívar, responsável pela independência de Colômbia, Equador e Venezuela.

 

 

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