Impressionismo: O que foi e qual é a sua importância
O impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na França entre os anos 1871 e 1914, a Belle Époque. Assim, essa tendência revolucionou a pintura e influenciou outros movimentos do século XX.
A escolha do nome impressionismo se deu como resposta a obra Impressão, Nascer do Sol, de Monet, que usava o termo impressionismo de modo pejorativo.
O conceito consistia em representar cenas simples do cotidiano, sem contornos definidos, conforme a reflexão da luz solar nos objetos. No entanto, isso não se deu só através das pinturas. Desse modo, o expressionismo se fazia presente também na literatura, na fotografia e na música.
A primeira exposição de obras impressionistas aconteceu em Paris, no ano de 1874.
Embora o movimento não tivesse muita adesão no Brasil, alguns pintores incorporaram as técnicas impressionistas em suas obras. Exemplo disso foi Eliseu Visconti (1866 – 1944) e Arthur Timótheo da Costa (1882–1922). Dentre eles, Visconti foi o nome de maior destaque, tornando-se um dos principais nomes do impressionismo na pintura brasileira.
Características e legado
Entre as características do movimento se destacam as pinturas de paisagens e naturezas-mortas, bem como as figuras femininas e as cenas corriqueiras, do dia a dia. Nesse sentido, as pinturas eram realizadas ao ar livre, a partir da observação da natureza e das sensações que ela despertava.
A principal técnica se baseava em reproduzir as tonalidades obtidas no contato entre a luz solar e um objeto. Então, para isso, muitas vezes os artistas pintavam o mesmo quadro em momentos diferentes do dia para obter resultados distintos.
Além disso, as pinceladas fragmentadas e a justaposição de cores também são aspectos marcantes.
Na literatura, os autores buscavam descrever detalhadamente os aspectos emocionais e psicológicos dos seus personagens. Já na música, os compositores se expressavam através de melodias sensuais e etéreas.
O movimento é considerado o marco inicial da arte moderna, pois foi fundamental para alterar a construção do mundo na arte, com um novo olhar e quebrando regras da tradição clássica. Os impressionistas negavam as convenções da arte vigente na época e as criticavam em suas obras.
Principais obras
- Édouard Manet, Le Déjeuner sur l’herbe, 1862-1863 (Almoço na Relva);
- Pierre-Auguste Renoir, La Grenouillère, 1869 (A Grenouillère);
- Edgar Degas, le Foyer de la danse, 1872 (O Salão da Dança);
- Berthe Morisot, Le Berceau, 1872 (O Berço);
- Paul Cézanne, Étude – Paysage à Auvers, 1873 (Estudo – Paisagem em Auvers);
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