A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou nesta terça-feira que o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 2,94% no mês de março. Desse modo, o índice acumula um crescimento de 8,26% no ano e 31,10% nos últimos 12 meses.
Além disso, em março do ano passado, o IGP-M apresentou um avanço de 1,24% e de 6,81% nos últimos 12 meses. É importante lembrar que o índice inflacionário IGP-M é utilizado para a correção de valores de contratos, principalmente no aluguel de imóveis. Por conta disso, o IGP-M tem seu nome associado como a “inflação do aluguel”.
O Coordenador dos Índices de Preços, André Braz, disse que “Todos os índices componentes do IGP-M registraram aceleração”, o que justifica a alta de quase 3% só no mês de março para o índice.
A maior parte do IGP-M é composta pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que corresponde a 60% do índice. O IPA, que é o medidor de quanto variou os preços na indústria de atacado e de produtos do agronegócio, avançou 3,56% em março.
No mês de fevereiro, o IPA havia avançado 3,28%. Essa alta ainda maior durante o dia de hoje decorre, principalmente, por conta da categoria de alimentos processados. Esse segmento estava em queda de 0,86%, mas acabou virando para uma alta de 0,72% no mês de março.
Combustíveis e construção auxiliaram na alta do IGP-M
Outro componente importante do IGP-M é o Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Esse índice acabou sendo impulsionado pelo segmento de transportes, e com isso, teve alta de 0,98% em março. Em fevereiro, esse aumento havia sido de 0,35%.
O segmento de transporte, como foi destacado anteriormente, teve um avanço de 1,45% no mês de fevereiro e ficou em 3,97% no mês de março. Essa alta decorre principalmente do aumento nos preços da gasolina, que sozinha chegou a um crescimento de 11,33% no mês de março, ante 4,42% em fevereiro.
Além disso, temos outro componente importante para a formação do IGP-M, que é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Esse índice subiu 2% no mês de março, enquanto no mês de fevereiro esse aumento havia sido de 1,07%. O setor de construção foi um dos mais afetados pelo aumento de preços de produtos e serviços.
Referente a essa alta de preços, André Brazo disse que: “No índice ao produtor, os aumentos recentes dos preços das matérias-primas continuam a influenciar a aceleração de bens intermediários e de bens finais.”
O Coordenador dos Índices de Preços acrescentou que “Além disso, os aumentos dos combustíveis também contribuíram para o avanço da inflação ao produtor e ao consumidor. Na construção civil, os materiais para a construção seguem em aceleração impulsionados pela alta dos preços dos insumos básicos”.
O que diz a FGV?
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou nesta terça-feira que o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 2,94% no mês de março. Desse modo, o índice acumula um crescimento de 8,26% no ano e 31,10% nos últimos 12 meses.
Além disso, em março do ano passado, o IGP-M apresentou um avanço de 1,24% e de 6,81% nos últimos 12 meses. É importante lembrar que o índice inflacionário IGP-M é utilizado para a correção de valores de contratos, principalmente no que se refere aos de aluguel de imóveis.
O Coordenador dos Índices de Preços, André Braz, disse que “Todos os índices componentes do IGP-M registraram aceleração”, justificando desse modo a alta de quase 3% só no mês de março para o índice.
A maior parte do IGP-M é composto pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que corresponde a 60% do índice. O IPA é o medidor de quanto variou os preços no atacado, que avançaram 3,56% em março.
No mês de fevereiro, o IPA havia avançado 3,28%. Essa alta ainda maior durante o dia de hoje decorre, principalmente, por conta da categoria de alimentos processados. Esse segmento estava em queda de 0,86%, mas acabou virando para uma alta de 0,72%.