No grupo 1 de prioridade, os idosos acima de 90 anos devem começar a ser vacinados em São Paulo a partir do próximo dia 8 (segunda-feira). A medida, que é obrigatória, deve beneficiar 206 mil pessoas nessa faixa etária.
Já no próximo dia 15 de fevereiro, a vacinação deve ser iniciada para aqueles idosos acima de 85 anos, cerca de 331 mil pessoas só no estado de São Paulo.
O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), também informou sobre um novo lote de vacinas do Instituto Butantã de 1,4 milhão de doses. As doses, de acordo com ele, estariam disponíveis na semana que vem.
O governador também apresentou um prazo para o governo federal se manifestar. “Vamos esperar até o dia 5 de fevereiro para a compra do lote adicional de 54 milhões de doses da vacina do Butantan”, declarou. Se até lá o governo federal não mostrar interesse, ele afirmou que irá distribuir as vacinas para estados e munícipios.
Esses, porém, não serão os primeiros idosos a serem vacinados. Desde o dia 21 deste mês, aproximadamente 15 mil idosos em asilos e instituições similares já receberam a vacina Coronavac. Os funcionários dos locais também estão sendo vacinados.
A decisão de vacinar os funcionários aconteceu após chegar ao Brasil 165,3 mil imunizantes da Oxford / Astrazeneca, na última segunda-feira (25). Com isso, uma prefeitura decidiu estender a vacinação aos funcionários e integrantes do PAI (Programa de Assistência ao Idoso), e também profissionais e pacientes atendidos em casa pelos núcleos da Emad (Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar).
O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, disse que a vacinação para idosos com mais de 75 anos seria iniciada no próximo dia 23 de março.
Vacinação é ‘decisiva’ para a economia brasileira?
Seria a vacinação em massa decisiva para um bom desemprenho da economia do Brasil? Foi o que disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, na segunda-feira (25).
“A volta segura ao trabalho é importante e a vacinação em massa é decisiva, é um fator crítico de sucesso para o bom desempenho da economia logo à frente”, disse Guedes durante entrevista em que divulgou o resultado da arrecadação federal em 2020.
O ministro também teria afirmado que as críticas que o governo brasileiro não negociou com mais fabricantes para adquirir os imunizadores não procede. “O Brasil está realmente tentando comprar todas as vacinas. A crítica de que teríamos ficado com uma vacina só não cabe. Estamos tentando adquirir todas as vacinas. Eu sou testemunha do esforço de logística para isso”, afirmou.