Tratado de Madrid: aquilo que pode ser cobrado sobre o tema
O termo “Tratado de Madrid” é usado para denominar um acordo entre Portugal e Espanha que foi responsável pela substituição do Tratado de Tordesilhas.
Esse tema aparece com frequência em questões de história dentro das mais variadas provas do país, como os vestibulares e o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para que você possa estudar da melhor forma possível, o artigo de hoje separou um resumo sobre o Tratado de Madrid. Confira!
O que foi o Tratado de Madrid?
O Tratado de Madrid envolvia, como mencionado, Portugal e Espanha e foi assinado no ano de 1750. O principal objetivo do acordo era substituir o Tratado de Tordesilhas, que havia sido assinado em 1494, dois anos após o início das Grandes Navegações.
Um aspecto muito relevante do tratado é que ele deixava claro que os limites dos territórios colonizados seriam estabelecidos por meio do princípio de uti possidetis, por meio do qual cada território seria da posse de quem ocupasse primeiro uma região.
O Tratado de Madrid: contexto
A partir do momento em que o rei português D. Sebastião “some” em uma batalha no ano de 1578, Portugal fica sem um rei. Dessa forma, o rei espanhol Felipe II passa a alegar que ele teria direito a assumir o trono de Portugal devido à um parentesco longínquo.
Diante dessa situação, em 1580, as duas coroas se unem naquilo que ficou conhecido como União Ibérica, que determinava as colônias português na América passariam para domínio espanhol. Assim, o Tratado de Tordesilhas, que dividia as terras entre os dois países, perdeu a sua validade.
Contudo, em 1640 a União Ibérica chega ao seu fim e os territórios são separados de novo. Assim, um novo acordo precisou ser criado para estabelecer uma nova divisão: o Tratado de Madrid.