O Massacre da Praça da Paz Celestial: tudo o que você precisa saber
O termo “massacre da praça da Paz Celestial” se refere a um conflito que aconteceu na China, no ano de 1989.
O assunto é amplamente abordado por questões de história geral das principais provas de todo o país, com um destaque para aquelas dos vestibulares e do ENEM.
Assim, é fundamental que você domine as principais características do massacre da praça da Paz Celestial. Vamos conferir, a seguir, um resumo sobre o evento.
O Massacre da Praça da Paz Celestial: introdução
Em junho do ano de 1989, a China viveu um dos episódios mais sangrentos de toda a Guerra Fria: o Massacre da Praça da Paz Celestial.
Marcado por uma forte repressão do Exército Chinês contra manifestantes, o massacre é considerado o estopim de uma série de protestos que tiveram início na década de 80. Os manifestantes pediam, entre tantas outras coisas, um governo mais democrático e condições econômicas.
O Massacre da Praça da Paz Celestial: contexto histórico
Nessa época, a China, governada por Deng Xiaoping, passava por um cenário econômico marcado por reformas econômicas e governamentais, que tinha como objetivo aproximar o país da economia do capitalismo aos moldes ocidentais.
Porém, a tradição de Mao Tsé-Tung, responsável pela Revolução Chinesa, se afastava cada vez mais do país.
Ao mesmo tempo, os principais intelectuais do país defendiam a abertura do Estado à democracia, afirmando que apenas as reformas econômicas não seriam suficientes para a superação da tradição maoísta.
O Massacre da Praça da Paz Celestial: características
É justamente nesse contexto que manifestações e protestos começam a surgir na China. Os movimentos eram liderados por intelectuais e contavam com um grande número de estudantes entre os seus participantes. O centro dos protestos foi uma praça localizada na cidade de Pequim: a Praça da Paz Celestial.
Com o passar do tempo e com a evolução dos protestos, outras pautas foram inseridas nas manifestações, tais como: liberdade de imprensa, defesa da democracia e necessidade de reformas políticas.
Porém, com a falta de um diálogo com o governo chinês, os manifestantes entraram em greve de fome no dia 13 de maio de 1989, ocupando a Praça e lutando pelas suas pautas. No dia 20 do mesmo mês, Xiaoping declarou a lei marcial no país.
As manifestações não se encerraram e, com as tensões entre o povo, o governo e a mídia se intensificando cada vez mais, os jornais passaram a acusar os manifestantes de vandalismo. Ao mesmo tempo, o sentimento de solidariedade entre o povo aumentava.
Assim, no dia 4 de junho, o governo chinês decidiu enviar o exército para conter as manifestações, iniciando uma batalha com fuzis e tanques contra os manifestantes da Praça Celestial. Não se sabe ao certo o número de mortos, mas estima-se que cerca de 3 mil pessoas tenham perdido suas vidas no massacre.