A Iconoclastia: um resumo completo
O termo “iconoclastia” é usado para definir um movimento que surgiu no Império Bizantino e que se opunha ao uso de imagens religiosas.
O assunto é abordado com muita frequência pelas principais provas do país, com um destaque para os vestibulares e a prova do ENEM.
Dessa maneira, para que você entenda tudo sobre o tema, o artigo de hoje trouxe um resumo completo sobre a iconoclastia. Vamos conferir!
A Iconoclastia: introdução
Como mencionado, o termo “iconoclastia” foi originalmente criado no Império Bizantino em meados do século V d.C..
A língua oficial do Império Bizantino era o grego e, dessa maneira, o termo “iconoclastia” possui a sua origem na língua grega e possui o significado de “quebrador de imagens”
O termo era usado para definir um movimento que se opunha ao uso de imagens religiosas e sagradas, prática usual dentro do catolicismo.
A Iconoclastia: contexto histórico
O movimento iconoclasta, termo que passou a ser usado para definir o movimento que pregava a iconoclastia, está relacionado também ao contexto histórico da época: o século V.
A iconoclastia seria um dos principais responsáveis pela divisão da cristandade, que aconteceria no século XI, em duas partes: a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa, com sede no Império Bizantino.
A partir do século V, alguns imperadores bizantinos passaram a se opor ao culto de imagens de santos. O imperador Leão III, por exemplo, era um desses líderes que se opunham à prática. O líder tentou expandir o seu descontentamento com a prática por todo o império.
O papa Gregório II, porém, não aprovou a tentativa de Leão III de proibir o culto às imagens sagradas. Nesse contexto, o imperador iniciou uma série de perseguições aos indivíduos que cultuavam imagens de santos. Os seguidores do imperador entravam em igrejas e lugares sagrados e destruíam as imagens que estavam presentes.
Constantino V, o novo imperador depois de Leão, também era iconoclasta e, durante o Concilio de Hieria de 754, aprovou medidas iconoclastas, as quais seriam logo seguidas por boa parte da população.
Esse episódio iniciou o afastamento da Igreja Constantinopla e da Igreja de Roma, fudando as bases para a formação da cisão da Igreja.