A Guerra dos Boxers: resumo para ENEM e vestibulares
O termo “Guerra dos Boxers” é usado para a denominação de um embate que aconteceu na China no final do século XIX e início do século XX.
O tema é abordado com frequência por questões de história, principalmente nos vestibulares e na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa forma, para que você consiga se preparar da melhor forma possível, o artigo de hoje separou um resumo com aquilo que você precisa saber sobre a Guerra dos Boxers. Confira!
A Guerra dos Boxers: definição
A Guerra dos Boxers foi um movimento popular xenofóbico e tradicionalista que aconteceu entre os anos de 1899 e 1900 na China. A rebelião tinha como principal objetivo expulsar os estrangeiros e contou com o apoio das principais autoridades chinesas.
A Guerra dos Boxers: causas
A China perdeu diversos territórios importantes na Guerra Sino-japonesa (1894-95), como a Ilha de Formosa e a Manchúria.
Ainda, os países ocidentais exploravam a China, o que incomodava a população. Os estrangeiros também queriam permanecer na China sem precisar seguir as leis chinesas, incomodando o Império.
Os estrangeiros ocidentais que viviam na China atribuem o nome de Boxers aos membros de uma determinada seita secreta chinesa em uma analogia ao boxe. Os boxers eram nacionalistas e praticavam o boxe chinês.
A Guerra dos Boxers: contexto
Atos de vandalismo contra estrangeiros já aconteciam na China muitos anos antes da Guerra, mas o estopim do conflito ocorreu quando, em 1889, os Boxers dominaram as instalações diplomáticas estrangeiras. Em resposta à essa atitude, as principais potências ocidentais enviaram mais de 20 mil soldadas para Pequim. Porém, a Imperatriz da China considerou essa invasão um desrespeito e declarou guerra às potências.
A partir disso, ocorrem intensos conflitos entre as tropas estrangeiras e os boxers, que contavam com o apoio do exército imperial chinês. Os revoltosos foram derrotados e a capital Pequim foi dominada.
A Guerra dos Boxers: consequências
Quando as potências dominam a cidade de Pequim, o Império Chinês foi forçado a aceitar a derrota e os termos de rendição previstos pelo Protocolo de Pequim.
Os chineses precisaram aceitar as condições impostas pelos ocidentais, como: proibição de qualquer atividade contra os estrangeiros, importação de armas estrangeiras, entrega de estradas para controle estrangeiro e o pagamento de uma indenização.