História do Brasil: Sistema e Economia Colonial
Conheça o sistema e a economia da colônia brasileira
Sistema e Economia Colonial: um resumo
O período conhecido como “Brasil Colônia” se inicia na primeira metade do século XVI e termina no ano de 1815.
O tópico é extremamente abordado por questões de história do Brasil das mais variadas provas nacionais. Assim, para te ajudar a alcançar um alto desempenho, o artigo de hoje preparou um resumo sobre dois aspectos desse assunto: o sistema e a economia do Brasil Colônia.
Descubra, a seguir, importantes informações sobre o funcionamento do sistema e da economia colonial.
Sistema Colonial: definição e características
A colonização do Brasil por Portugal aconteceu durante o contexto do mercantilismo, em que cabia à colônia a função de complementar a economia da metrópole, subordinando-se ao Pacto Colonial.
O Pacto Colonial era um acordo realizado entre a colônia e a metrópole, com o objetivo de estabelecer o monopólio do comércio e da extração de riquezas do primeiro. Através desse acordo, o sistema colonial estabeleceu duas diretrizes principais para o Brasil:
- O Brasil deveria fornecer as matérias-primas desejadas pela metrópole.
- A colônia brasileira não podia realizar qualquer tipo de produção se os artigos produzidos apresentassem concorrência com os produzidos pelos lusitanos.
Economia Colonial: características gerais
A economia colonial se divide em uma série de momentos e de ciclos econômicos. Porém, podemos afirmar a existência de algumas características gerais que estiveram presentes em todas as fases do Brasil Colônia. São elas:
- Presença de latifúndios
- Sistema de plantation
- Uso de escravos
- Monocultura
Conheça, a seguir, cada uma das fases da economia colonial.
Economia Colonial: primeira fase
O ciclo da cana-de-açúcar se inicia no ano de 1532 e termina na segunda metade do século XVII. A cana foi o produto escolhido pelos portugueses, uma vez que esses já plantavam o produto na Ilha da Madeira e já estavam associados aos holandeses, responsáveis pelos investimentos, pelo transporte, pelo refino e pela distribuição na Europa.
O ciclo se concentrou principalmente na região Nordeste, com um destaque para Pernambuco, maior produtor de açúcar do país.
Economia Colonial: segunda fase
A partir da segunda metade do século XVII, com a expulsão dos holandeses do país, a economia açucareira entra em declínio: o açúcar brasileiro passa a ser menos valorizado no mercado mundial.
Assim, é nesse momento que se inicia o ciclo do ouro, após a descoberta de ouro pelos bandeirantes na região de Minas Gerais.
O ciclo do ouro, que conheceria seu auge no século XVIII, gerou uma série de consequências para a colônia brasileira, como: urbanização, surgimento de camadas intermediárias na sociedade, desenvolvimento do mercado interno e integração econômica por meio do comércio entre diversas partes da colônia.
Economia Colonial: terceira fase
Ao final do século XVIII, uma nova fase da economia colonial se inicia: o ciclo do algodão. O surgimento desse ciclo foi possível devido à eclosão da Primeira Revolução Industrial, que aconteceu na Inglaterra.
A revolução fez com que as indústrias inglesas necessitassem de matéria-prima para produzir. Como as recém-criadas indústrias eram predominantemente têxteis, o principal material necessário foi o algodão, que seria importado de diversos países, incluindo o Brasil.
Economia colonial: demais produtos
A partir da metade do século XVII, outros produtos também passaram a integrar a economia colonial, embora não tenham adquirido importância o suficiente para compor um ciclo. Podemos citar, por exemplo, o tabaco e o cacau.
O tabaco, que seria usado como moeda de troca na colônia, era produzido principalmente na região Nordeste do país. O cacau, por sua vez, foi explorado com maior intensidade nas regiões do Pará e do Amazonas.