Haddad vai ajudar na aprovação da PEC do Auxílio, diz líder do PT

Haddad vai ajudar na aprovação da PEC do Auxílio, diz líder do PT

Líder do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes disse que Haddad já está se movimentando pela PEC do Auxílio

Na última sexta-feira (9), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou os primeiros nomes que farão parte do seu ministério a partir de 2023. Fernando Haddad (PT) deverá assumir o comando da Fazenda, que hoje é equivalente ao atual Ministério da Economia, comandado pelo Ministro Paulo Guedes.

Segundo interlocutores do PT, o primeiro grande desafio de Haddad já começa agora. O ex-prefeito de São Paulo vai precisar dialogar com o parlamento para aprovar a PEC da Transição. O texto libera R$ 145 bilhões dentro do teto de gastos públicos para a manutenção do valor de R$ 600 do Auxílio Brasil.

É verdade que este texto já passou pela aprovação do Senado Federal e agora já está caminhando na Câmara dos Deputados. De todo modo, Haddad estaria ajudando na articulação final. Em entrevista para a emissora Globo News na manhã desta segunda-feira (12), o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-SP) disse que o futuro ministro está se encontrando com uma série de atores do Congresso Nacional.

“Sempre ajuda (a indicação de Haddad) porque o ministro Fernando Haddad vai conduzir o futuro da nossa economia nos próximos quatro anos. Sempre o colégio de líderes querem conversar com o ministro, querem conhecer as suas ideias e , portanto, é positiva a indicação”, disse ele.

“Haddad tem acompanhado a votação da PEC e tem dialogado com os presidentes da Câmara (Arthur Lira) e do Senado Federal (Rodrigo Pacheco). Ontem (domingo, 11) ele conversou com o relator geral do orçamento, o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Então a indicação dele ajuda neste processo de aprovação”, seguiu ele

O que diz a PEC

Mas afinal de contas, o que diz a PEC da Transição? Na prática, este texto permite a liberação de R$ 145 bilhões dentro do teto de gastos para a manutenção do valor de R$ 600 do Auxílio Brasil. Além disso, o documento permite a criação de um adicional de R$ 150 por filhos menores de seis anos.

Caso o documento passe pela aprovação da Câmara dos Deputados, é possível que sobre também espaço para aplicar mais recursos em áreas como saúde e educação, além de programas sociais como o Farmácia Popular e Minha Casa Minha Vida.

O texto deve ser apresentado na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (12). A epectativa é que a votação em plenário aconteça até a próxima quarta-feira (14), caso o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) consiga acelerar a tramitação do texto.

Além de Haddad

Haddad não foi o único ministro confirmado no próximo governo Lula. O presidente eleito também confirmou Mauro Vieira no Itamaraty, Flávio Dino na Justiça, José Múcio na Defesa e Rui Costa na Casa Civil.

Agora, os olhos se voltam para os Ministérios ligados aos direitos dos trabalhadores. Para o Ministério da Cidadania (que deve se tornar Ministério do Desenvolvimento Social),as favoritas para o cargo são a senadora Simone Tebet (MDB) e a ex-ministra Tereza Campello (PT).

O Ministério do Trabalho e da Previdência Social deve se dividir em dois. A expectativa é de que a pasta do Trabalho seja comandada por um indicado do PDT. Já a pasta da Previdência ainda não tem um favorito claro.

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