O Ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a falar nesta terça-feira (8) sobre a prorrogação do Auxílio Emergencial. De acordo com ele, o programa deve ganhar mais dois ou três meses de pagamentos. No entanto, ele evitou falar sobre valores.
Guedes deu essa informação durante um evento do setor de serviços. Ele não deixou claro se esse Auxílio vai ter um valor novo nesses novos três meses. Hoje, de acordo com informações do Ministério da Cidadania, o programa está pagando quatro parcelas de valores que variam entre R$ 150 e R$ 375.
Pode ser que esse valor caia um pouco mais. No entanto, pode ser que ele permaneça neste mesmo patamar. O Governo ainda não decidiu o que fazer quanto a isso. E se decidiu, o Ministro Paulo Guedes preferiu não externar essa informação ainda.
O Ministro da Economia também evitou falar sobre o público que vai receber essas três parcelas adicionais. Hoje, ainda de acordo com o Ministério da Cidadania, o Auxílio Emergencial está chegando na casa de cerca de 39,1 milhões de brasileiros.
Há quem diga dentro do Palácio do Planalto que esse número pode aumentar. No entanto, o mais provável é que isso não aconteça. Se tudo acontecer como previsto, o Auxílio não terá muitas mudanças nessa extensão. Seguirá portanto com os mesmos valores para a mesma quantidade de pessoas.
Câmara x Senado
Dentro do Governo Federal há, sem sombra de dúvidas, uma guerra de narrativas sobre o futuro do Auxílio Emergencial. É que parte do Planalto não queria prorrogar o benefício. No entanto, a outra parte acreditava que isso seria um caminho natural para o programa.
O Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) disse nesta semana que é contra uma prorrogação do benefício. De acordo com ele, o melhor a se fazer é investir pesado no novo Bolsa Família. Assim, o novo projeto entraria em cena em agosto.
O Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) discordava dessa teoria. Para ele, o melhor que o Governo tem a fazer é discutir uma prorrogação por um ou dois meses. E aí só depois o Planalto entraria com os pagamentos do novo Bolsa Família.
Auxílio Emergencial
Enquanto não oficializa a mudança, o Ministro Paulo Guedes segue dando informações de bastidores. De acordo com ele, o objetivo é mesmo seguir com os pagamentos do Auxílio pelo menos até que toda a população adulta do Brasil receba a vacina contra a Covid-19.
“Os governadores estão dizendo que, em dois ou três meses, a população brasileira adulta vai estar toda vacinada. Então, nós vamos renovar por dois ou três meses o auxílio, e logo depois entra, então, o novo Bolsa Família, já reforçado”, disse o ministro.