Mesmo que de maneira híbrida, o trabalho presencial já é visto como realidade em grandes empresas do país, como Magazine Luiza que inclusive o fez em agosto do ano passado. Se muitas das reuniões já estavam acontecendo presencialmente, agora com o avanço da vacinação, a frequência do trabalho presencial deve ser maior em diversas empresas.
De acordo com uma pesquisa realizada pela KPMG entre julho e agosto, foi apontado que 52% das empresas devem voltar com a sua operação total ainda este ano. A Magalu fez um grande esquema para evitar a contaminação dos seus colaboradores, sendo que quem optou pelo esquema presencial de trabalho, precisa apresentar ao menos um PCR por semana.
Na sede da empresa, todos são obrigados a utilizar máscaras, além de cumprir o distanciamento social. Assim como a empresa do setor de varejo, diversas empresas já estão começando a preparar uma retomada dos trabalhos com o avanço da vacinação, com 50% da população do país já tendo recebido as duas doses.
Em apenas seis meses, perspectivas melhoraram consideravelmente
Na pesquisa anterior realizada pela KPMG, que foi realizada entre março e abril, o percentual era de 39%. Os outros entrevistados na pesquisa diziam que uma vida normal somente seria possível no ano que vem, porém com o avanço da vacinação isso pode sim ser possível ainda esse ano.
Outro destaque avaliado pela equipe do KPMG, é de que o modelo híbrido realmente chegou para ficar. O retorno ao escritório deve virar mais uma regra do que uma exceção, com o destaque do trabalho híbrido sendo ressaltado por Roberto Gomez, que é sócio-líder da KPMG.
Segundo a pesquisa da KPMG, 15% das empresas que foram ouvidas afirmam que devem abandonar o home office. Algumas das empresas consultadas inclusive afirmaram que já estão trabalhando 5 dias por semana presencialmente.
Exceções devem ser voltadas para o grupo de risco
As exceções devem ficar apenas para quem faz parte do grupo de risco. O trabalho presencial tem como marca ser mais produtivo, por isso que a maioria das empresas devem retornar primeiro com os seus membros de maior escalão, como os diretores para então chegar nos funcionários.
Em muitas empresas a vacinação não está sendo obrigatória, porém pode ser que algumas das tantas empresas com atividades no país que pretendem retornar às atividades presenciais, exigem dos funcionários tomar o imunizante como uma forma de prevenção para todos dentro da organização.
Empresas nos Estados Unidos já se posicionaram sobre a vacinação obrigatória
O comentário de que muitas empresas no país poderão adotar a vacinação obrigatória não é tão difícil de se imaginar, pois vimos algumas big techs que atuam nos Estados Unidos e que vão obrigar os funcionários a tomar o imunizante contra a Covid-19.
Ou seja, a base para que o retorno do trabalho presencial seja uma certeza no país em um mais tardar primeiro trimestre de 2022, só depende da população em si, fazendo a sua parte e indo até o posto de saúde mais próximo para completar a vacinação.