Preço da GASOLINA cai pela 5ª semana nos postos país

GRANDE VITÓRIA! Preço da GASOLINA cai pela 5ª semana nos postos país

Os motoristas do país receberam mais uma grande notícia. Nesta quarta-feira (4), a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) atualizou o seu levantamento semanal sobre os preços dos combustíveis, e a gasolina ficou mais barata pela quinta semana consecutiva.

Em resumo, o valor médio nacional do combustível caiu 0,34% nas bombas na semana passada, passando de R$ 5,82 para R$ 5,80. Esse é o menor preço do combustível desde a semana encerrada em 19 de agosto, quando o litro da gasolina estava custando R$ 5,65, ou seja, há um mês e meio.

Apesar dos recuos nas última semanas, o preço médio da gasolina continua elevado no país. A saber, o combustível ficou apenas oito centavos mais barato nos postos do país no período, eliminando apenas uma parte do avanço acumulado nas três semanas anteriores, de 36 centavos.

Vale destacar que a ANP coleta os preços praticados em milhares de combustíveis em todo o país desde 2004 e divulga semanalmente os preços médios da gasolina, do etanol e do diesel em cada região brasileira, bem como em cada estado e sua respectiva capital.

Entenda a variação da gasolina nos últimos meses

No dia 16 de agosto, a Petrobras elevou em 16,3% o valor da gasolina comercializada para as distribuidoras do país. Esse foi o primeiro aumento no valor da gasolina em quase sete meses, visto que a última vez que a companhia havia elevado o valor do combustível foi no dia 25 de janeiro deste ano.

Antes da alta no preço da gasolina, a Petrobras havia promovido quatro reajustes entre o final de janeiro e o início de agosto, mas todos reduzindo o valor do combustível. Inclusive, mesmo com o acréscimo do reajuste de agosto, a gasolina vendida para as distribuidoras do país segue mais barata que em 2022.

Em suma, no final do ano passado, o litro do combustível estava custando R$ 3,08. Já em agosto deste ano, o reajuste da Petrobras fez o litro do combustível subir de R$ 2,52 para R$ 2,93, uma alta de 41 centavos, mas ainda abaixo do valor de dezembro de 2022.

Cabe salientar que o valor é duas vezes menor que o preço médio encontrado nas bombas do país (R$ 5,80) e reflete o quanto os motoristas precisam gastar para abastecer seus veículos com o combustível. Em síntese, isso acontece porque há outras variáveis que impactam os valores dos combustíveis, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra.

Impostos aumentam preço da gasolina em 2023

Embora a Petrobras esteja vendendo a gasolina mais barata do que no final de 2022, o valor de revenda para os consumidores está bem mais elevado nas bombas devido aos impostos cobrados sobre os combustíveis.

A saber, a gasolina começou a ficar mais cara no Brasil em março, quando o Governo Federal voltou a cobrar parte das alíquotas dos impostos federais PIS/Pasep e Cofins que incidiam sobre gasolina, álcool, querosene de aviação e gás natural. O governo havia prorrogado a isenção desses impostos por dois meses, entre janeiro e fevereiro.

Em junho, os motoristas tiveram mais uma péssima notícia. O Ministério da Fazenda aprovou uma mudança em relação ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que incide sobre os combustíveis, elevando o preço da gasolina.

Antes, os estados definiam as alíquotas de ICMS que iriam incidir sobre o litro da gasolina. No entanto, a partir de junho, houve a “unificação” da alíquota em todo o país, e o ICMS passou a ser de R$ 1,22 sobre o litro do combustível. Isso foi muito ruim para os brasileiros, pois a maioria dos estados aplicava alíquotas menores que R$ 1,22.

Já em julho, os preços da gasolina subiram novamente devido à reoneração dos combustíveis. Em resumo, o governo Lula (PT) retomou a cobrança integral de tributos federais PIS/Pasep e Cofins sobre a gasolina e o etanol no início deste mês, após prorrogar por mais quatro meses a desoneração parcial sobre esses combustíveis, até o final de junho.

A título de comparação, o preço médio nacional da gasolina era de R$ 4,96 na última semana de 2022. Portanto, o combustível está 17,7% mais caro neste ano, o que corresponde a 88 centavos, apesar de a Petrobras estar vendendo o combustível a preços um pouco menores que o do ano passado.

Veja os maiores e menores preços da semana

Na semana passada, o preço da gasolina caiu em quatro regiões brasileiras: Nordeste (cinco centavos), Norte (três centavos), Sul (três centavos) e Sudeste (um centavo). A única exceção foi Centro-Oeste, onde o combustível ficou um centavo mais caro.

Além disso, a ANP revelou que o preço médio da gasolina caiu em 20 das 27 unidades federativas (UFs). Os maiores recuos foram registrados no Mato Grosso (16 centavos) e no Ceará (13 centavos).

Em contrapartida, os preços subiram em apenas cinco estados, com destaque para Goiás, onde o combustível ficou 12 centavos mais caro. As demais altas variaram entre um e cinco centavos. Em outros dois estados, os valores se mantiveram estáveis em relação à semana anterior.

Confira abaixo os preços médios mais altos da gasolina na semana passada:

  • Acre: R$ 6,75;
  • Amazonas: R$ 6,58;
  • Rondônia: R$ 6,49;
  • Sergipe: R$ 6,20;
  • Tocantins: R$ 6,16;
  • Rio Grande do Norte: R$ 6,09;
  • Bahia: R$ 6,07;
  • Paraná: R$ 6,00.

De modo diferente, os menores valores foram encontrados nos seguintes estados:

  • Mato Grosso do Sul: R$ 5,52;
  • Maranhão: R$ 5,61;
  • Minas Gerais: R$ 5,61;
  • São Paulo: R$ 5,61;
  • Piauí: R$ 5,62;
  • Amapá: R$ 5,6.

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