Governo vai pressionar Petrobras por reduções no combustível

Governo LULA não quer nem saber e toma atitude contra PREÇO da Gasolina

Governo Federal vai pressionar Petrobras por novas reduções dos preços dos combustíveis, sobretudo a partir de junho

A partir desta quarta-feira (17), milhões de motoristas estão sentindo o efeito da redução dos preços de combustíveis como gasolina e diesel. Tais reduções foram anunciadas pela Petrobras ainda nesta terça-feira (16). E se depender do Governo Federal, mais reduções serão anunciadas no decorrer dos próximos meses.

Segundo informações de bastidores, a avaliação do Governo Federal é de que a Petrobras vai precisar aplicar novas reduções sobretudo a partir de junho deste ano. A data não foi escolhida à toa, já que a partir do próximo mês, haverá uma incidência maior dos impostos brasileiros sobre o preço dos combustíveis na bomba para os motoristas.

Assim, a expectativa é que o valor nos postos suba mais uma vez. Caso a Petrobras anuncie mais uma redução, esta nova decisão poderia compensar o aumento. Na prática, os motoristas não sentiriam nenhuma diferença nos preços, e o Governo poderia não sofrer nenhum tipo de pressão popular diante de uma possível nova elevação nos valores.

A primeira queda

Nesta terça-feira (16), a Petrobras fez dois anúncios que balançaram as projeções da economia brasileira. Primeiramente, a estatal anunciou o fim da política de paridade internacional (PPI), e logo depois anunciou a queda nos valores pagos pelos consumidores finais em itens como gasolina, diesel e o botijão de gás de 13 quilos.

Segundo a Petrobras, há uma redução de R$ 0,40 nos preços da gasolina, de R$ 0,44 do óleo diesel e de R$ 8,97 do gás de cozinha (GLP). Como dito, os novos valores já começam a valer a partir desta quarta-feira (17).

De todo modo, a Petrobras lembrou que esta redução pode não ser sentida de maneira completa pelo consumidor final. Segundo a estatal, na definição dos preços destes itens, há também uma série de outros fatores que precisam ser considerados, como os impostos estaduais e mesmo a decisão dos donos dos postos de gasolina.

A reoneração do combustível

No último mês de março, o Ministério da Fazenda desistiu da desoneração completa sobre o preço da gasolina e do etanol. A desoneração estava retirando a incidência de impostos federais nos combustíveis, e com isso os valores estavam mais baratos para o consumidor final.

Na Medida Provisória (MP) aplicada pelo Governo, ficou decidido que o litro da gasolina estava custando R$ 0,47 a mais e o etanol R$ 0,02 a mais nas operações que são feitas por produtores e importadores. O diesel segue desonerado ao menos até o final deste ano.

Contudo, esta MP que estabelece a reoneração parcial dos combustíveis é válida apenas até o dia 30 de maio. Logo depois, voltam a valer os preços praticados antes da desoneração. Na prática, o cidadão vai ter que pagar mais.

Por este formato, o imposto federal sobre a gasolina vai subir para R$ 0,89 por litro, e o do etanol vai subir para R$ 0,24 por litro.

Volta da desoneração

Uma possível volta da desoneração total sobre o preço dos combustíveis poderia ser uma saída para que o Governo Federal não tivesse mais que se preocupar com a opinião pública. Contudo, o fato é que o Ministério da Fazenda não trabalha com esta hipótese.

A avaliação da equipe econômica do Governo Federal é de que com a desoneração, o Governo acaba perdendo muito em arrecadação no decorrer de um ano inteiro. Agentes do mercado financeiro, em sua maioria, também defendem o processo de reoneração.

Ao cidadão, cabe esperar para saber se a Petrobras vai aplicar uma nova redução nos preços dos combustíveis para compensar o aumento da incidência de impostos sobre o litro da gasolina. Críticos afirmam que a estatal não pode servir aos interesses do Governo, mas aliados dizem que a empresa precisa cumprir o seu papel social de não penalizar os mais pobres.

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