O Governo Federal mantém seu foco na regulamentação das apostas esportivas, especialmente aquelas realizadas de forma virtual. Uma proposta em discussão visa a implementação de medidas de taxação para as casas de apostas online, incluindo as conhecidas como “Bets“.
O futuro secretário de apostas e prêmios enfatiza a importância do cumprimento das regulamentações por parte das empresas que atuam nesse setor, alertando para os riscos da tentativa de contornar as regras estabelecidas.
Dessa forma, o governo está tentando criar um ambiente regulatório justo e seguro para as apostas esportivas online, garantindo a integridade do mercado e a proteção dos consumidores.
Afinal, o setor de apostas virtuais tem crescido significativamente nos últimos anos. Assim, a regulamentação se torna essencial para controlar práticas ilegais e garantir que os impostos devidos sejam recolhidos adequadamente.
Além disso, a implementação de medidas de taxação também pode contribuir para aumentar a arrecadação do governo, direcionando recursos para áreas importantes, como a saúde, educação e segurança pública.
Enfim, à medida que o governo avança com essas propostas, a indústria das apostas esportivas e jogos online enfrentará desafios significativos na adaptação às mudanças regulatórias.
Portanto, as empresas envolvidas devem se preparar para cumprir todas as obrigações fiscais e regulamentares, ao mesmo tempo em que buscam manter a integridade de suas operações no mercado.
Entenda mais sobre o assunto no decorrer do texto que organizamos para você.
Proposta de taxação para as apostas esportivas
Como mencionamos anteriormente, o setor de apostas esportivas virtuais, conhecido como “Bets”, permanece sob a atenção do Governo Federal, com mais desenvolvimentos recentes.
Na terça-feira passada, dia 12, foi apresentado um projeto de lei que busca impor uma taxa de 18% sobre as operações dessas empresas. Além disso, o texto também propõe a inclusão de outros jogos online nessa mesma faixa de tributação.
A proposta, que ainda aguarda votação, não para por aí. Ela também propõe a aplicação de uma taxa de 30% sobre os prêmios, afetando tanto o valor investido inicialmente quanto os lucros obtidos.
A relevância desse assunto é inegável, pois o interesse nas apostas esportivas tem crescido consideravelmente no Brasil. Cada vez mais pessoas estão participando dessa atividade, tornando necessário estabelecer uma regulamentação adequada para garantir a transparência e a arrecadação de impostos nesse setor em expansão.
A proposta então é equilibrar o mercado de apostas esportivas virtuais e proporcionar benefícios fiscais ao Governo Federal. O projeto de lei agora aguarda avaliação e debate no âmbito legislativo antes de se tornar lei.
“O mercado brasileiro de apostas esportivas tem tomado grande parte do noticiário brasileiro por ser o ponto central de uma investigação de manipulação de resultados que mexe com o esporte mais popular e mais amado do nosso país, que é o futebol”, disse Mauricio do Vôlei (PL-MG), o deputado que apresentou o requerimento.
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Entenda melhor sobre os impostos que serão aplicados
Os 18% mencionados no texto serão aplicados sobre o GGR, que é a sigla para Gross Gaming Revenue, representando a receita obtida pelas empresas por meio de atividades de jogos de azar.
Essa taxa será calculada após o pagamento dos prêmios aos apostadores. Mansur, que também assume o cargo de futuro Secretário de Apostas e Prêmios, fez um alerta importante sobre a aquisição de licenças estaduais.
Algumas casas de apostas já estão planejando essa medida, o que pode simplificar suas operações.
Entretanto, é fundamental destacar que as apostas estarão restritas ao estado em que a licença foi concedida, o que implica em limitações para os apostadores.
O relator da proposta, Adolfo Viana (PSDB-BA), optou por manter o requisito de pagamento de R$ 30 milhões para obter a autorização de funcionamento de sites de apostas esportivas.
Uma vez que as empresas obtenham essa licença, elas terão um período de 5 anos para operar no país. Vale pontuar ainda que, essas medidas também têm o objetivo de reduzir a ocorrência de manipulação de resultados em apostas esportivas e de entretenimento.
“O governo federal está muito preocupado com a questão das loterias estaduais. Eu não aconselharia as casas de apostas a comprarem uma licença estadual achando que vão poder operar no Brasil todo. Não respeitar os limites geográficos, não é o que está no acórdão do STF e o governo federal não vai permitir, não sem reagir. Pense bem antes de comprar uma licença estadual”, pontuou Mansur.