Os gatilhos psicológicos estão presentes em nosso cotidiano mais do que imaginamos. E não, eles não estão associados apenas à publicidade, embora grande parte das pessoas possa achar. Na realidade, eles estão presentes em praticamente todo e qualquer contexto no qual nos inserimos.
Isso porque eles não necessariamente são usados de maneira proposital – às vezes eles aparecem sem que o emissor e o receptor se dêem conta disso.
Um exemplo é o olhar de uma mãe para um filho que está “aprontando”: ela não precisa dizer nada, mas a criança já sente que a mãe está chamando a sua atenção apenas com o olhar. Ali, temos um tipo de gatilho psicológico, capaz de provocar determinada reação na criança.
Entender o que são esses gatilhos e assim saber mais sobre eles é um passo interessante para diminuir atitudes impulsivas no cotidiano. Afinal, saberemos reconhecer quando estamos agindo por impulso, ou quando alguma ação realmente faz sentido.
Desse modo, acompanhe este texto e fique por dentro desse tema!
O que são gatilhos psicológicos?
Os gatilhos psicológicos podem ser compreendidos como agentes externos responsáveis por provocar reações nas pessoas que os recebem. Vale ressaltar que nem todo gatilho funciona com todas as pessoas. Às vezes, o indivíduo possui o seu próprio repertório de gatilhos emocionais, que não tem relação alguma com o repertório alheio.
- Por exemplo: uma pessoa que tem medo de altura pode se sentir extremamente ansiosa só de ouvir a palavra “avião”, enquanto outra sequer se dá conta de ter ouvido a palavra “avião” no ambiente em que está.
Isso nos prova de que embora exista uma lista de gatilhos mentais, comumente utilizados para vender produtos, eles não são os únicos que existem. Na realidade, não sabemos nem se seria possível apontar uma quantidade exata de gatilhos, uma vez que eles podem ser bastante subjetivos.
Afinal, o que mexe conosco não necessariamente mexe com você.
Como saber reconhecer os meus gatilhos mentais e emocionais?
O importante, aqui, é sempre lançar um olhar atento para o que você sente no cotidiano. Quando se sentir triste, pense nos motivos pelos quais a sensação de tristeza invadiu você. Quando se sentir cansado, pense sobre a possibilidade de ser um cansaço mental ou físico, e assim por diante.
Quanto mais vezes você observar as suas reações nos mais diversos contextos, maiores serão as chances de você compreender os seus próprios gatilhos psicológicos. Assim, à medida que você vai descobrindo esse seu lado, torna-se muito mais fácil conseguir controlar atitudes impulsivas, afinal, você poderá se dar conta de uma atitude desse tipo antes mesmo de colocá-la em prática.
Portanto, o segredo para lidar com os gatilhos psicológicos de uma forma saudável, diminuindo as chances de que as suas emoções comandem você, é utilizando o autoconhecimento.
Conheça as suas forças, os seus limites e os gatilhos que lhe fazem agir de determinadas formas. Temos certeza de que você terá uma mudança na sua vida a partir disso.