Finep/MCTI: aporte de recursos impulsiona parques tecnológicos e pesquisa em inovação no Brasil

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), anunciou uma significativa suplementação de recursos destinados ao apoio de parques tecnológicos e projetos de pesquisa em inovação.

Finep/MCTI: aporte de recursos impulsiona parques tecnológicos e pesquisa em inovação no Brasil

A suplementação, no valor de R$ 240 milhões, representa cerca de 80% do montante total destinado ao longo de todo o ano de 2022. A iniciativa visa fortalecer a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação no Brasil, impulsionando parques tecnológicos já em operação e fomentando um ecossistema inovador.

A suplementação de recursos

Na manhã de terça-feira (29/8), a Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o presidente da Finep, Celso Pansera, anunciaram a aprovação da suplementação de recursos concedida aos projetos do Edital Parques Tecnológicos.

Desse modo, o montante de R$ 240 milhões destina-se a 19 parques tecnológicos, sendo 18 em operação e um em fase de implantação. A importância dessa suplementação é ressaltada pelo fato de corresponder a cerca de 80% do valor total destinado em todo o ano de 2022, que foi de R$ 297 milhões.

Em suma, os parques tecnológicos em operação são aqueles que já se encontram plenamente ativos. Desse modo, com empresas instaladas, equipes de gestão consolidadas e infraestrutura operacional robusta.

Além desses, há um parque em processo de implantação, que faz parte de um programa formal de desenvolvimento econômico regional. Assim, já possui iniciadas as obras de infraestrutura e construção, bem como estrutura gestora para sua efetivação.

Recomposição do FNDCT e investimentos em pesquisa

O aumento nos recursos destinados aos parques tecnológicos é fruto da recomposição do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) ocorrida no presente ano.

Com base nessa recomposição, a Finep obteve a aprovação de suplementação de recursos não reembolsáveis no valor de R$ 1,1 bilhão junto ao Conselho Diretor do Fundo. Desse modo, este montante destina-se a atender propostas qualificadas em editais lançados no âmbito do Plano Anual de Investimentos (PAI) dos anos de 2021 e 2022.

Esses recursos correspondem a aproximadamente 20% do orçamento total de recursos do FNDCT em 2022, que foi da ordem de R$ 5,5 bilhões. No total, foram aprovados 133 projetos, sendo 78 da Diretoria de Inovação e 55 da Diretoria Científica e Tecnológica da Finep.

É importante destacar que diversos desses projetos envolvem os Parques Tecnológicos, refletindo a crescente relevância desses espaços de inovação no cenário científico e tecnológico brasileiro.

Finep/MCTI: aporte de recursos impulsiona parques tecnológicos e pesquisa em inovação no Brasil
Finep/MCTI: aporte de recursos impulsiona parques tecnológicos e pesquisa em inovação no Brasil. Imagem: Canva

A importância dos parques tecnológicos para a inovação

Os Parques Tecnológicos desempenham um papel fundamental no estímulo à pesquisa, desenvolvimento e inovação. Além de promoverem a colaboração entre empresas e instituições de ciência e tecnologia, eles contribuem para o aumento da competitividade do país. Assim, facilitam a interação entre diferentes atores do ecossistema de inovação.

Além disso, esses parques também desempenham um papel crucial na integração de ecossistemas de inovação e na construção de uma sociedade baseada no conhecimento.

Investimento em pesquisa para doenças raras

Conforme informações oficiais, além do apoio aos Parques Tecnológicos, a Finep também destinou recursos significativos para projetos de pesquisa relacionados a doenças raras. O Edital Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Diagnóstico, Tratamento e Reabilitação de Pessoas com Doenças Raras, da Diretoria de Inovação, obteve uma suplementação de R$ 34 milhões.

Em suma, esses recursos irão impulsionar projetos que buscam aprimorar o diagnóstico, tratamento e reabilitação de pessoas que enfrentam doenças raras. Desse modo, o objetivo é reduzir a incapacidade causada por essas patologias, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e facilitando seu acesso a serviços de saúde e educação.

De forma geral, esse investimento contribuirá para a promoção do desenvolvimento tecnológico, científico e econômico do país, alinhado com as demandas contemporâneas e as necessidades da sociedade.

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