Preço da gasolina volta a subir após três semanas de queda

Filme repetido, mais uma PÉSSIMA NOTÍCIA para os brasileiros que usam GASOLINA acaba de sair HOJE (11/04)

Um recente levantamento indica que o preço médio do litro da gasolina voltou a subir no país.

Após três semanas seguidas de queda, o preço médio do litro da gasolina voltou a subir no país. Na matéria que acaba de sair hoje, você poderá ver que os dados são da mais recente divulgação da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Na semana de 2 a 8 de abril, o valor médio encontrado nos postos foi de R$ 5,50, ante os R$ 5,48 registrados na semana imediatamente anterior.

Abaixo, confira a variação de cada um dos combustíveis nos últimos dias.

Preços dos combustíveis nos últimos dias

Veja os dados atualizados:

Gasolina

  • Valor médio 2 e 8 de abril: R$ 5,50 o litro;
  • Valor médio na semana anterior: R$ 5,48 o litro;
  • Variação: alta de 0,36%;
  • Preço máximo encontrado nos postos: R$ 7,19 o litro.

Etanol

  • Valor médio 2 e 8 de abril: R$ 3,88 o litro;
  • Valor médio na semana anterior: R$ 3,89 o litro;
  • Variação: Queda de 0,25%;
  • Preço máximo encontrado nos postos: R$ 6,59 o litro.

Diesel

  • Valor médio 2 e 8 de abril: R$ 5,78 o litro;
  • Valor médio na semana anterior: R$ 5,80 o litro;
  • Variação: queda de 0,34%;
  • Preço máximo encontrado nos postos: R$ 7,67 o litro.

PÉSSIMA NOTÍCIA: Gasolina mais cara

Os números em questão já levam em consideração a reoneração definida pelo Governo Federal desde o início de março. Com a decisão, pode-se dizer que hoje a gasolina está R$ 0,42 mais cara do que a média do preço do litro em fevereiro.

Segundo o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) os aumentos foram de:

  • R$ 0,47 para a gasolina;
  • R$ 0,02 para o etanol.

O Diesel não foi novamente tributado, e segue com a sua desoneração ao menos até o final deste ano de 2023. “Estamos com um objetivo claro, que é recompor o orçamento público”, afirmou o ministro em entrevista recente.

Oficialmente, a reoneração dos combustíveis é válida apenas até o mês de junho. Depois disso, ela pode seguir valendo caso o Congresso Nacional aprove a Medida Provisória (MP) do Governo e transforme o texto em lei.

Pressão da Opep

Além da questão da reoneração, o preço médio dos combustíveis no Brasil pode ser elevado por causa de decisões internacionais. Na última semana, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) anunciou um corte drástico na produção de barris de petróleo, o que pode fazer o preço do item subir.

Caso o valor do barril do petróleo suba, o país poderá ser impactado, já que a Petrobras considera os valores internacionais para definir os preços praticados sobre os combustíveis no Brasil.

Ministro fala em rever política da Petrobras

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse em entrevista na última quarta-feira (5), que a Petrobras vai discutir uma nova mudança na política de preços dos combustíveis no Brasil.

“O conselho da Petrobras, isto é, os representantes da União, que é a controladora, será submetido a AGO (Assembleia Geral Ordinária) no final do mês e, a partir daí, o equilíbrio entre o conselho e a diretoria vai buscar visar a implementação dessa nova política de preço. Nós não podemos ficar suscetíveis, como ficamos nas últimas horas, ao cartel da Opep”, disse o Ministro.

A réplica de Lula

Um dia depois da declaração do Silveira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desconversou sobre o assunto.

“A política de preços da Petrobras será discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convocar o governo para discutir a política de preços”, declarou Lula.

“Enquanto o presidente da República não convocar o governo para discutir política de preços, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje”, completou.

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