FALÊNCIA CONFIRMADA: +100 empresas têm falências decretadas no Brasil e você ama várias delas

Crise econômica e dívidas são as principais causas

Devido a várias crises econômicas que assolaram o país nos últimos anos, a população brasileira passou a achar comum ver lojas e empresas fechando a todo o momento. Todavia, muitas dessas organizações são queridas pelas pessoas. Apenas no início de 2023, cerca de 100 decretaram falência, o que surpreendeu muita gente. 

São empresas tradicionais, bastante conhecidas. Até pouco tempo era impensável que elas pudessem fechar as portas. No entanto, espera-se que mais uma centena declare falência ainda este ano, ou pior, nos próximos meses. Dessa maneira, espera-se uma demissão em massa, com várias consequências econômicas. 

Segundo um levantamento do Serasa Experian, houve um aumento exponencial de 44% nos pedidos de falência no primeiro trimestre deste ano. Se for levado em comparação o mesmo período de 2022, houve um crescimento de 37,6%. Ademais, em muitos casos, essas organizações estão endividadas, com vários problemas.

As lojas Americanas, por exemplo, devem cerca de 42 bilhões de reais. É uma gigante do setor varejista que atua no Brasil há décadas, bastante conhecida pela população. Só nos últimos quatro meses, houve a perda de cinco mil postos de trabalho. A empresa tem cortado custos, em busca de se recuperar.

Fechamento de gigantes

Em janeiro deste ano, as Lojas Americanas anunciaram que seu diretor-presidente e diretor-financeiro estavam renunciando a seus cargos devido à crise que assola a companhia. Em síntese, a empresa gigante do varejo, divulgou seu balanço com improcedências financeiras de R$20 bilhões, o que assustou o mercado de capitais.

O caso das Lojas Americanas não é único, várias empresas varejistas com grande participação no mercado estão com inúmeros problemas financeiros o que pode levá-las a fechar as suas portas. Por conta de suas dívidas, essas organizações têm fechado vários pontos comerciais, em muitos casos, devido ao valor do aluguel.

Desse modo, os fundos de investimentos que adquiriram papéis da Americanas S/A tiveram um grande prejuízo. Vale ressaltar que o grupo que comanda a companhia é um conglomerado que trabalha com vários setores, como logística, importação e instituições bancárias. Ele não atua apenas com lojas de conveniência.

Ademais, a Lojas Americanas é a quinta maior rede varejista do Brasil. A empresa possui cerca de 40 mil funcionários em seu quadro de pessoal. Se ela encerrar as suas operações, provavelmente deverá afetar a economia do país com inúmeras repercussões, o que pode agravar ainda mais a crise econômica

Outras empresas

A Marisa, por exemplo, é uma loja de roupas bastante conhecida, que está passando por dificuldades. Nos últimos três anos, ela tem tido um enorme prejuízo, devendo cerca de R$700 milhões na praça. Todavia, especialistas dizem que é praticamente impossível que a empresa consiga se recuperar financeiramente. 

Dessa maneira, a empresa divulgou recentemente que deverá fechar cerca de 91 lojas até o segundo semestre de 2023. Dessa maneira, espera-se que haja um grande número de demissões. Vale ressaltar que as ações da Marisa na Bolsa de Valores caíram de R$27 para R$1. Sendo assim, será difícil ela se reestabelecer.

As livrarias Saraiva e Cultura não ficaram imunes à crise. Atualmente é difícil encontrar lojas dessas empresas nos shoppings centers espalhados pelo Brasil. Em abril foram fechadas seis lojas da Saraiva. Do mesmo modo, uma grande loja da Cultura que fica na Avenida Paulista, também encerrou suas atividades. 

Há uma discussão em andamento sobre o futuro dessas empresas brasileiras, sendo que há investigações sobre algumas delas. Aliás, como são organizações que empregam ao todo, milhões de pessoas, provavelmente haverá graves consequências para o país, com desemprego em massa e perda no consumo.

Conclusão

O grande número de empresas varejistas do Brasil fechando suas lojas têm uma estreita relação com seu alto grau de endividamento. No momento, muitas delas tem pedido falência e estão em recuperação judicial. Entretanto, algumas organizações dizem que elas estão fechando seus pontos devido a várias estratégias.

Em conclusão, algumas organizações afirmam que estão reavaliando a atuação de seus pontos de venda. Especialistas dizem que, em muitos casos, existem problemas internos, na administração das organizações. A economia do país também entra na conta, além da taxa básica de juros elevada e a redução no consumo.

              

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