EUA barram novas matrículas de estudantes estrangeiros para aulas remotas - Notícias Concursos

EUA barram novas matrículas de estudantes estrangeiros para aulas remotas

Estudantes que farão aulas majoritariamente remotas não têm permissão para entrar no país

O serviço de imigração e controle de aduanas americano (ICE) declarou, nesta sexta-feira, 24, que novos estudantes estrangeiros não poderão entrar nos EUA caso suas aulas sejam majoritariamente remotas.

A informação é emitida após governo desistir de deportar os estudantes que já estivessem matriculado.

A nova regra se dirige às matriculas novas. Os que já estão no país e inscritos nos cursos remotos não precisarão deixar o país.

Os estudantes com matrículas novas não poderão entrar nos Estados Unidos para seguirem cursos em escolas como estudantes não-imigrantes no período que será iniciado em setembro, caso seus programas sejam 100% on-line”, informou a direção do ICE.

Governo Trump e política imigratória

Não é de agora que o governo de Donald Trump impõe medidas restritivas contra imigrantes irregulares. Durante a pandemia de coronavírus, houve a suspensão da emissão de vários tipos de vistos.

No início de julho, inclusive, como falamos anteriormente, estava quase decidido que os estudantes estrangeiros cujos programas de estudos fossem totalmente online devido à pandemia fossem embora dos EUA.

A partir disso iniciou uma onde de protestos. Universidades consagradas, como Harvard e MIT, se manifestaram contra a decisão do governo Trump e até recorreram à Justiça. E no último dia 14 foi anunciado que a determinação foi derrubada.

Os Estados Unidos contabilizam cerca de 1 milhão de estudantes estrangeiros, esse número representa 5,5% do total de alunos matriculados nas instituições americanas.

Um grande impasse é que as universidades dos EUA são particulares. Portanto, dependem também dos pagamentos das mensalidades de todos os alunos, incluindo os estrangeiros.

EUA reabrirão escolas mesmo diante do alto contágio

As aulas nos EUA devem voltar em breve, mesmo diante dos números altos de contaminados e mortos por coronavírus.

Segundo a secretária de Imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, as crianças devem voltar para a escola mesmo se for comprovado que elas transmitem Covid-19. Vale lembrar que o vírus já matou mais de 140 mil pessoas nos Estados Unidos.

“Mesmo que haja a transmissão e estudos sejam publicados no futuro, digamos assim, nós acreditamos que os estudantes devem voltar para a escola porque o efeito em uma criança, nós sabemos — cientificamente, eles não são afetados da mesma maneira que um adulto”, disse McEnany em entrevista coletiva.

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