Estudantes poderão escolher área avaliada no novo Enem a partir de 2024
Exame poderá ter questões subjetivas
A partir de 2024, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ganhará um novo formato com o objetivo de acompanhar a reforma do ensino médio. Desse modo, segundo parecer aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), o Enem poderá ter questões subjetivas e provas voltadas para áreas específicas.
Uma das propostas para a adequação do exame ao novo ensino médio é a divisão das provas em duas etapas. Nesse sentido, na 1ª etapa, a avaliação deverá contemplar a formação geral básica dos currículos, em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A prova de redação estaria inclusa nesta primeira fase.
Para a 2ª etapa, a proposta do CNE é que os estudantes escolham as áreas avaliadas de acordo com o curso que desejam cursar no ensino superior.
Assim, os candidatos deverão escolher entre as seguintes áreas: linguagens, ciências humanas e sociais aplicadas; matemática, ciências da natureza e suas tecnologias; matemática, ciências humanas e sociais aplicadas; e ciências da natureza, ciências humanas e sociais aplicadas.
Outra mudança significativa proposta pelo parecer do CNE é a inclusão de questões discursivas para além da prova de redação. No formato tradicional, o Enem só possui questões objetivas, de múltipla escolha.
O Conselho aprovou o parecer na última segunda-feira (14), mas o texto ainda deve passar por mudanças para a inclusão de sugestões aceitas durante a sessão.
Alterações no Enem ainda estão em discussão
Segundo o MEC, apesar de o CNE antecipar a discussão, a decisão sobre o Enem ainda está em debate em grupo de trabalho da Secretaria de Educação Básica.
“A decisão sobre o novo Enem somente ocorrerá após a conclusão desse Grupo de Trabalho e será amplamente divulgada à sociedade. O parecer do CNE lançado ontem antecipou discussões ainda em andamento no GT, do qual o CNE também faz parte”, diz a nota do MEC.
A elaboração de novas matrizes de referência para adaptar o Enem ao novo ensino médio é de responsabilidade do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
Com informações da Agência Brasil.
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