Esta moeda de 10 centavos possui vários erros valiosos. Veja lista completa

Esta moeda de 10 centavos possui vários erros valiosos. Veja lista completa

Moeda de 10 centavos do ano de 1994 completa 30 anos de existência em 2024. Ela possui uma série de erros valiosos

Na vida, é normal que as pessoas tentem fugir dos erros. Afinal de contas, ninguém gosta de errar em nenhuma atividade. Contudo, no mundo da numismática esta lógica pode ser um pouco diferente. Moedas que possuem erros de fabricação normalmente são consideradas muito bem quistas pelos colecionadores.

É o caso, por exemplo, da moeda de 10 centavos do ano de 1994. Em condições normais, ou seja, sem erros de fabricação, esta peça não conta com valores muito altos. Entretanto, se você encontrar o exemplar com alguma falha, ele poderá render um bom dinheiro no final das contas.

Muitos erros

Uma das principais curiosidades sobre a moeda de 10 centavos do ano de 1994 é que ela foi uma das primeiras a serem fabricadas dentro do Plano Real. Na prática, isso significa que o país ainda estava aprendendo a lidar com as novas características de sua nova unidade monetária.

Em grande medida, isso explica porque esta peça de 10 centavos conta com tantos erros. Mesmo com estes defeitos, os exemplares foram postos em circulação, e podem ser encontrados até hoje em um trocado no comércio. Por isso, é muito importante prestar atenção aos detalhes.

Características da moeda

Abaixo, você pode conferir um detalhamento com as principais características da moeda de 10 centavos do ano de 1994, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Novo Padrão Monetário 1º Família Aço Inoxidável;
  • Plano Monetário: Padrão Real 1º Família (1994-1997);
  • Período: República;
  • Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
  • Diâmetro: 22mm;
  • Peso: 3.59gr;
  • Metal: Aço Inoxidável;
  • Borda: Lisa;
  • Reverso: Moeda;
  • Artista e Gravador Luciano Dias Araújo;
  • Desenho do Anverso: Efígie da República, dístico BRASIL e ramos de louro estilizados;
  • Desenho do Reverso: Valor, data e ramos de louro estilizados.
Esta moeda de 10 centavos possui vários erros valiosos. Veja lista completa
Moeda de 10 centavos ainda é muito famosa atualmente. Imagem: Reprodução

Quanto vale a moeda

Mas afinal de contas, quanto vale a moeda de 10 centavos do ano de 1994, considerando as informações disponibilizadas por especialistas na área? Como dito, sem erros esta peça não possui um valor muito alto, mas há casos específicos em que o exemplar pode valer muito.

E não são poucos. Abaixo, você pode conferir a lista completa de casos em que a moeda de 10 centavos pode ser considerada rara por causa de erros:

  • Moeda de 10 centavos de 1994 com o reverso invertido: R$ 80;
  • Moeda de 10 centavos de 1994 com a data marcada: R$ 10;
  • Moeda de 10 centavos de 1994 com o reverso horizontal: R$ 50;
  • Moeda de 10 centavos de 1994 com o cunho marcado duas vezes do mesmo lado: R$ 20;
  • Moeda de 10 centavos de 1994 com o reverso duplicado em espelho no anverso: R$ 1.200;
  • Moeda de 10 centavos de 1994 com o cunho trocado: R$ 600;
  • Moeda de 10 centavos de 1994 com a ausência das letras O e S na palavra CENTAVOS: R$ 90;
  • Moeda de 10 centavos de 1994 com o disco cortado: R$ 80.

Como descobrir se moedas são valiosas?

Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.

Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.

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