A numismática é um campo onde colecionadores e historiadores se debruçam sobre a história contada pelas moedas. Algumas moedas se destacam não apenas pelo valor histórico, mas também pelas peculiaridades. Um exemplo disso é a moeda de R$ 1 de 2009, que, quando apresenta uma anomalia conhecida como “boné”, vale uma quantia acima da média.
A moeda de de 2009
Essa moeda é particularmente interessante para colecionadores devido a um erro de cunhagem específico onde o disco não está centralizado corretamente. Esse erro resulta em uma aparência peculiar, onde o design da moeda parece “deslocado” ou “fora do lugar”. Essa anomalia faz com que a moeda pareça que está usando um boné, daí o apelido.
O valor de uma moeda com erro de cunhagem
Essa moeda de R$ 1 pode atingir valores significativos no mercado de colecionadores. De acordo com o catálogo do site Cláudio Amato Numismática, uma moeda em estado Muito Bem Conservada/Soberba (MBC/S) pode valer até R$ 150.
Importância da conservação no valor da moeda
O estado de conservação de uma moeda é um dos fatores mais críticos e determinantes na hora de estabelecer um valor. As categorias de conservação são utilizadas para classificar o estado das moedas e incluem:
- Flor de Cunho (FC): Moeda em estado perfeito. São bonitas e muito brilhosas. Além disso, são extremamente raras.
- Soberba (S): Moeda em excelente condição. Os sinais de uso são quase impossíveis de se notar a olha nu.
- Muito Bem Conservada (MBC): Moeda com algum desgaste mais visível, mas que ainda preserva muitos detalhes e segue valendo quantias grandes a depender da raridade percebida do item em análise.
- Bem Conservada (BC): Moeda com desgaste já mais elevado, onde apenas 50% dos detalhes de cunho originais seguem imaculados.
- Regular (R): Moeda com desgaste intenso, cuja identificação é mais complexa.
- Um Tanto Gasta (UTG): Moeda com desgaste extremos, muitos danos e problemas gerais causados peça ação do tempo. Por via de regra, tais moedas já não valem mais nada.