Esposa de Queiroz, foragida, está recebendo auxílio emergencial de R$ 600
Os dados de Márcia estavam disponíveis nos documentos da investigação
Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Fabrício Queiroz, é investigada pela Justiça do Rio de Janeiro. Foragida, é uma dos 63 milhões de brasileiros que receberam o auxílio emergencial de R$ 600. Fabrício Queiroz foi preso nesta quinta-feira, 18 de junho. O auxílio foi criado para ajudar famílias de baixa renda durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o Congresso em Foco, o cadastro da esposa de Queiroz foi aprovado pela Dataprev e o pagamento foi feito pela Caixa Econômica Federal (CEF). Márcia já recebeu a primeira parcela e, de acordo com o site, o auxílio de R$ 600 foi depositado em conta social digital da Caixa em seu nome.
O cadastro foi confirmado pelo Congresso em Foco pelo número 111, que dá informações sobre status dos cadastros. Os dados de Márcia foram divulgados em documentos das investigações que é alvo atualmente.
Márcia é investigada no esquema de rachadinhas do gabinete do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente. Além de Márcia e Queiroz, também é investigada Débora Melo Fernandes, ex-esposa de Queiroz.
Débora também se cadastrou para o auxílio emergencial de R$ 600 e recebeu a primeira parcela dia 16 de junho, em conta social digital da Caixa em seu nome. Márcio da Silva Ferbatim, ex-marido da atual esposa de Queiroz, também foi beneficiado pelo auxílio emergencial. Ele recebeu a segunda parcela dia 25 de maio, em conta poupança social da Caixa em seu nome. Por fim, Claudionor Gerbatim de Lima, sobrinho da esposa de Queiroz, também recebeu a segunda parcela do auxílio de R$ 600.
Todas essas pessoas são investigadas no caso do esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro, filho do presidente. Atualmente, Márcia está foragida. De acordo com a Controladoria-Geral da União, é possível que todas essas pessoas tenham sido alvo de fraudes, já que seus documentos estavam nos dados da investigação. Atualmente, estima-se que há 160 mil possíveis fraudes no auxílio.
