Escrever à mão ou digitar resumos? Saiba o que é mais efetivo para os estudos
Fazer resumos ajuda a assimilar os conteúdos estudados e auxiliam no real aprendizado. Mas qual seria a melhor forma de fazê-los?
O que é melhor: escrever à mão ou digitar resumos? Essa é uma dúvida muito frequente entre quem estuda para concursos públicos, vestibulares ou ENEM. Também pode ser válido para o percurso de aprendizagem na escola ou faculdade, bem como demais cursos.
A prática de fazer resumos é excelente para reforçar o aprendizado, independente do tipo de conteúdo. Deve ser aplicada pelos estudantes após assistir a uma aula ou ler textos, por exemplo.
Os resumos ajudam a assimilar as disciplinas, pois são construídos com aquilo que foi realmente entendido e com as próprias palavras de quem o faz.
Mas, afinal, é melhor fazer esse resumo com caneta e papel, à moda antiga, ou apostar na tecnologia? Com tantos recursos essa questão é frequentemente discutida entre professores e alunos.
Escrever à mão: qual é o benefício dessa prática
De acordo com estudos publicados por pesquisadores na revista Psychological Science e no jornal Trends in Neuroscience and Educaction, os resumos feitos à mão aumentam a densidade do conteúdo no cérebro humano.
Ou seja, ele modifica as estruturas cerebrais, fazendo com que seja absorvido de forma mais intensa e inteligível. Além disso, a qualidade das informações retidas na memória é considerada melhor.
Isso se deve ao fato da escrita ser feita de forma manual e, por isso, mais lenta e gradativa. Não é automática como ocorre na digitação, seja em computador ou smartphone, por exemplo.
Enquanto você pensa e processa a escrita também potencializa a capacidade de síntese e condensação de ideias, fatores super importantes para quem está estudando para atingir um objetivo. É exigida uma concentração muito maior.
Digitação de resumos: o que as pesquisas indicam
Por conta da vida digital muito mais relevante atualmente, vários estudantes têm aproveitado gadgets, como tablets e notebooks para todas as etapas de seus aprendizados.
No entanto, há pesquisas atuais que relevam uma fase não tão benéfica de criar resumos com a ajuda de eletrônicos.
Um psicólogo realizou um estudo, publicado na revista Scientific American, no qual uma parte dos participantes de uma palestra tinham que anotar à mão o conteúdo do que era dito em um papel. Outra parte teria que fazer suas anotações diretamente no notebook.
O resultado após a ocasião mostrou que o grupo que fez resumos à mão se deram muito melhor, apresentaram um entendimento bem mais efetivo.
Ainda que seja uma pesquisa nos EUA, ela não é isolada. Há diversas outras que constatam o mesmo efeito.
A razão pode estar na facilidade com a qual o conteúdo é digitado, exigindo menos esforço cerebral. Por ser um processo mais simples, não garante efetividade na aprendizagem como no caso dos resumos escritos no papel.
Vale a pena pensar nisso na hora de estudar? Leia nosso artigo que dá muitas dicas: Para lembrar de tudo: Como fazer um bom resumo para estudar