Escola Patrística: resumo de Filosofia para o ENEM
Escola Patrística: um resumo para a prova do ENEM
A prova de Filosofia do ENEM é conhecida por ser uma das mais complicadas dessa disciplina. Isso porque, a prova aborda diversas correntes de pensamento e diversos pensadores em suas questões.
Dessa maneira, é essencial que você saiba as principais características de cada escola e de seus filósofos.
O artigo de hoje vai trazer um resumo sobre uma dessas escolas: a escola Patrística.
Escola Patrística: Introdução
A Patrística, também chamada de Escola Patrística ou Filosofia Patrística, surgiu no século IV. Além disso, ela foi uma corrente filosófica do período medieval e teve início com a transição entre a Antiguidade e a Alta Idade Média
Entre seus criadores e pensadores estavam incluídos os padres e os teólogos da igreja que, posteriormente, ficariam conhecidos como “Pais da Igreja”. Inclusive, o nome patrística deriva da participação desses padres.
Porém, o principal destaque entre esses nomes é, sem dúvidas, Santo Agostinho de Hipona, ou simplesmente Santo Agostinho, como pode aparecer em questões de prova.
Escola Patrística: Características
A principal característica dessa corrente filosófica era expandir o conhecimento teológico para, consequentemente, contribuir na expansão do Cristianismo na Europa e no combate aos hereges.
Os primeiros responsáveis por oficializar esse objetivo com o início da escola patrística foram os padres apologistas, ou seja, padres que se converteram ao cristianismo.
O objetivo principal dos filósofos era compreender a fé divina e a sua relação com o racionalismo científico. Ou seja, eles buscavam uma espécie de conciliação entre razão e religião: uma busca pela racionalização da fé cristã.
Entre os principais assuntos explorados pelos seus pensadores estavam a ressurreição e a encarnação, a relação entre corpo e alma, a predestinação divina, o livre arbítrio, os pecados e a criação do mundo.
Além disso, existiam divergências dentro da própria escola: padres como o padre Justino defendiam a união da filosofia com o cristianismo, enquanto outros pensadores, como Tertuliano, defendiam a total exclusão da filosofia.
Escola Patrística: Santo Agostinho
Santo Agostinho é o principal nome da Escola Patrística. Ele foi um importante teólogo e viveu no período de 354 d.C a 430 d.C.
Porém, além de teólogo, Agostinho foi também bispo, filósofo e o principal representante da Patrística. Ele se ocupada principalmente do estudo acerca da dualidade entre bem e do mal, conhecido como maniqueísmo.
Santo Agostinho também se ocupou do desenvolvimento do conceito de pecado original e do livre arbítrio que são utilizados por muitos teóricos até os dias de hoje.
Igualmente, Agostinho acreditava que a verdade divina poderia ser alcançada por meio da fusão da fé, representada pela Igreja, e da razão, representada pela filosofia.