Ensino a distância ganha adeptos e aumenta após fim de restrições - Notícias Concursos

Ensino a distância ganha adeptos e aumenta após fim de restrições

Com a restrição de contato social imposta pela pandemia da covid-19, diversos setores precisaram readequar suas atividades nos últimos meses. Uma das áreas mais afetadas foi a da educação, uma vez que as instituições de ensino precisaram fechar as portas e adotar o modelo de ensino a distância (EAD).

Desse modo, o ensino se restringiu a atividades e aulas on-line por mais de um ano em praticamente todas as modalidades e níveis de ensino, desde o ensino básico ao profissionalizante e ao superior.

O modelo de ensino EaD foi imposto a praticamente todos os estudantes do país pois atendia bem às restrições do período da pandemia. 

De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), a procura quanto a oferta por cursos EAD tiveram aumento substancial entre 2020 e 2021. O crescimento foi tão significativo que o mercado tende a se consolidar mesmo após o fim das restrições sanitárias.

A consultora de EaD e tecnologia internacional, Fábia Kátia Moreira, destaca a flexibilidade do modelo de ensino:

“A EAD se encaixa perfeitamente como solução para a realidade atual devido a sua flexibilidade, aos diversos meios de transmissão de conteúdo (vídeos, textos, aplicativos, jogos), aos canais de comunicação existentes, além de beneficiar os diferentes tipos de aprendizagens”, afirma.

Ela explicou ainda que, diante da pandemia, até mesmo as instituições mais tradicionais e resistentes estão oferecendo a EaD para melhor atendimento dos alunos ou para cumprir a exigência dos 200 dias letivos impostos pela lei.

Desafios da EaD

Apesar das características positivas, a EaD também traz alguns desafios, como a evasão escolar, por exemplo. De acordo com dados da Abed, a evasão é maior via EAD. A evasão aumentou em até 50% em 27% dos cursos analisados.

Além disso, o modelo é marcado pela alta inadimplência, que também cresceu em 50% em 21,6% dos cursos EAD oferecidos. A maioria dos alunos inadimplentes (70%) afirmam que a crise econômica criada pela pandemia foi a razão para a interrupção dos pagamentos. 

Com informações da Agência Brasil.

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